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Asas Linhas Aéreas pode ser nova aérea brasileira de carga

Enquanto o grupo Itapemirim falar e dar indícios de um possível retorno aos céus, outra empresa pretende dar um andamento mais rápido e efetivo para se tornar a mais nova companhia aérea brasileira.

Segundo publicação em sua página no Facebook, datada de 5 de maio deste ano, a Asas Linhas Aéreas anuncia que está selecionando comandantes e copilotos, e entre os requisitos para os interessados a companhia cita: “EXP. em B727 será um diferencial”.

A empresa já possue um CNPJ desde 2016 e, inclusive, o registro de um Boeing 727 junto à ANAC.

Segundo consulta pelo CNPJ 26.688.323/0001-03 da empresa, a mesma foi aberta em dezembro de 2016, com a Razão Social “Asas Linhas Aereas EIRELI” e Capital Social de 1 milhão de reais. Não por coincidência, a página no Facebook foi criada exatamente no final de 2016, embora tenha ficado parada desde então, até o retorno de movimentações do perfil neste ano de 2020.

Quanto à aeronave, uma consulta ao sistema brasileiro de registro de aeronaves da ANAC, o RAB, mostra que o Boeing 727-200 de matrícula PR-IOC já tem cadastrado como seu operador a Asas Linhas Aereas EIRELI:

O jato consta como tendo seu Certificado de Aeronavegabilidade suspenso no RAB, ou seja, não pode voar, uma vez que o mesmo pertencia à Rio Linhas Aéreas (que encerrou operações mais ainda é descrita como proprietária do 727) e provavelmente não teve sua manutenção mantida em dia, conforme indicativo “IAM vencida” no motivo da suspensão:

Entretanto, no RAB mostra a frase “Comunicada a Venda”, indicando que não apenas a Asas Linhas Aéreas tornou-se a operadora, mas deve em breve ser atualizada também como a proprietária do PR-IOC. Assim, certamente a companhia realizará as manutenções necessárias para retornar o Boeing 727 à condição aeronavegável.

Por sinal, o processo de venda foi concluído na data de 23 de junho, segundo o sistema da ANAC:

Por fim, o início das operações dessa nova companhia aérea brasileira seguirá os mesmos moldes de outras várias que surgiram nos últimos tempos: Boeing 727 cargueiro e registrado como aeronave “Privada de Serviço de Transporte Aéreo Público Não Regular”, ou seja, uma empresa atuando em voos fretados de carga.

Fonte: AeroIN

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