A Itapemirim, apesar da recuperação judicial, ainda demonstra há pelo menos dois anos interesse por entrar na aviação comercial brasileira.
Esse fato, porém, tomou maiores proporções nas últimas semanas, quando o CEO da empresa começou a falar sobre o possível futuro na aviação com aeronaves regionais.
Além disso, em fevereiro deste ano o então presidente da Itapemirim, Sidnei Piva, disse em uma entrevista para a Folha de S. Paulo, que um fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos deve investir cerca de R$ 2,1 bilhões na nova empresa de aviação, para a companhia já começar grande, com uma encomenda para 35 aviões.
Na época Piva não destacou os aviões que a empresa deveria utilizar, mas ressaltou a mescla entre turboélices e aviões a jato. Logo após a informação de 15 unidades do Q400, e mais 20 aviões CRJ1000 foi ventilada.
E na semana passada uma maquete nas cores da possível companhia, e no formato do Airbus A220, começou a circular através do CEO da Aviation Guerrilla, uma empresa que atua em estratégia e táticas no mercado de aviação.
Logo, a companhia pode ter uma possível frota de aviões Dash 8 e Airbus A220. Além disso, o CEO ressaltou que a Itapemirim espera iniciar as operações em meados de 2021, mas até o momento a empresa não iniciou os processos de certificação na ANAC, algo que pode demorar de 10 a 18 meses em condições normais.
Questionado sobre a nova empresa, o atual CEO da Itapemirim, Rodrigo Otaviano Vilaça, disse: “Temos que pensar sempre em expandir. Fazendo as análises necessárias.”
E logo depois completou: “Um grupo em reestruturação e que será sempre inovador! Aguardem”.
Fonte: Folha