Militar

Forças Armadas realizam Operação Formosa em Goiás

Na segunda-feira (16) foi realizado em Formosa, Goiás, à demonstração de manobra tática da terceira fase da Operação Formosa 2021, maior treinamento militar da Marinha no Planalto Central. A fase intitulada “Adestramento Conjunto Específico de Emprego de Armas Combinadas” contou, pela primeira vez, com a participação das três Forças Armadas. O exercício foi considerado o maior já realizado pela Marinha do Brasil (MB) no Planalto Central,

Na demonstração, o Presidente Jair Bolsonaro, o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, do Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, além de outras autoridades e parlamentares, assistiram à simulação de uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das ações militares, bem como a interoperabilidade de ação entre as Forças num cenário de conflito armado.

Os armamentos e sistemas de armas empregaram munição real durante o exercício.

Fases

A Operação Formosa é dividida em quatro fases: deslocamento, tema tático, adestramento conjunto e regresso. O principal propósito é assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa.

Marinha

A Marinha simulou ataques coordenados durante uma operação anfíbia, com a utilização de munição real e explosivos. Na ocasião, o Presidente Bolsonaro e o Ministro Ciro Nogueira foram convidados a atirar por meio de um obuseiro.

Além dos armamentos, a força naval utilizou as aeronaves Helibras H225M Caracal, Helibras AS350 Esquilo e um elemento de caças A-4 Skyhawk (designação militar AF-1 na Marinha).

Destaque para o lançamento de uma equipe de paraquedistas militares a partir da aeronave CASA C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira (FAB), a 10 mil pés de altitude.

Na ocasião, a Terceiro-Sargento Fernanda Evelyn de Carvalho Torres, que foi transportada em salto duplo, entregou, após o voo, às mãos do Presidente, a Bandeira Nacional.

Força Aérea Brasileira

Os preparativos de militares e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) tiveram início no dia 10 de agosto e, na segunda (16), aconteceu a participação na Demonstração Operativa.

A participação da FAB ocorreu com o emprego de aeronaves Embraer R-99, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2°/6° GAV) – Esquadrão Guardião, para reconhecimento; do Embraer A-29 Super Tucano, do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2°/3° GAV) – Esquadrão Grifo, para ataque e apoio aéreo aproximado; com o Grupo de Comunicação e Controle (GCC); e, ainda, com a atuação do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), para o controle do espaço aéreo.

“A coordenação de apoio de fogos entre as Forças componentes do Teatro de Operações é uma atividade bastante complexa, que requer muito treinamento para evitar fratricídio e prover sinergia para a campanha conjunta”, destacou o Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida.

Exército

O 32º Grupo de Artilharia de Campanha (32º GAC), também chamado de Grupo D. Pedro I, participou da Operação Formosa 2021 no período de 13 a 17 de agosto de 2021, utilizando cinco peças dos obuseiros L118 “Light Gun”, apoiado por duas peças do 26º Grupo de Artilharia de Campanha (26º GAC), sediado na cidade de Guarapuava (PR). No exercício, o 32º GAC e o 26º GAC apoiaram pelo fogo as atividades desenvolvidas pela Marinha do Brasil e pela Força Aérea Brasileira.

Desdobrados no terreno (linha de fogo, central de tiro e topografia), a Artilharia do Exército evidenciou a eficiência do emprego do computador de tiro do Sistema Gênesis. Na ocasião, também foi testado o obuseiro L 118 “Light Gun” com tiro real, que havia sido recuperado e mantido pela equipe de manutenção do 32º GAC e do Arsenal de Guerra de São Paulo.

Operação Formosa

Realizada desde 1988 no Campo de Instrução de Formosa (CIF), é considerada uma ação militar de alta complexidade e agora passa a integrar o calendário operativo do Ministério da Defesa.. Dividida em quatro fases – deslocamento, tema tático, adestramento conjunto e regresso – a operação tem como principal propósito assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais, mantendo a tropa preparada para exercer sua atividade-fim, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa.

Em 2021, de forma inédita, houve também a participação de meios do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, de modo a incrementar a interoperabilidade das Forças Armadas do País.

Fontes: FAB/Marinha/Exercito – Fotos: Divulgação/MB e Agência Força Aérea

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