Aeroportos

Aeroporto de Rondonópolis projeta melhorias com nova gestão

Desde o dia 30 de novembro de 2019, o Aeroporto de Rondonópolis passou a ser administrado pela iniciativa privada e não mais pela Prefeitura. Grandes mudanças no aeroporto ainda não são perceptíveis, mas a Centro-Oeste Airports (COA), concessionária que assumiu a gestão do espaço, projeta uma série de melhorias e eficiência operacional. Os usuários, por sua vez, esperam por mais voos e por novas empresas aéreas.

A Centro-Oeste Airports (COA) ganhou o processo de concessão e vai administrar os aeroportos do Bloco Centro-Oeste, formado por Várzea Grande/Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, pelos próximos 30 anos. A nova concessionária conta com a expertise da Socicam, que já atua no Brasil há mais de 40 anos na gestão de terminais de passageiros rodoviários e urbanos, e é 100% nacional.

Neste começo de exploração, a concessionária ainda está estudando possibilidades sobre o que fazer no Aeroporto de Rondonópolis. A equipe administrativa que vai atuar no referido espaço já foi contratada. O diretor-presidente da Centro-Oeste Airports, Marco Antônio Migliorini, diz que as expectativas em relação ao Aeroporto de Rondonópolis são as melhores possíveis. “Rondonópolis tem uma economia forte, e acreditamos que a modernização do aeroporto irá alavancar ainda mais os negócios na região”.

Neste primeiro momento, Marco Antônio informou que está prevista para o Aeroporto de Rondonópolis uma série de melhorias imediatas, algumas em andamento e outras em fase de contratações, como revitalização da pintura de sinalização horizontal, recuperação do pavimento da pista de pouso, reforma dos sanitários e fraldários, revisão e melhoria dos sistemas de iluminação e climatização, disponibilização de internet gratuita e de alta velocidade por Wi-Fi, entre outras iniciativas.

Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a nova concessionária tem obrigações a serem cumpridas nessa primeira fase da concessão (1B), com 36 meses. Aqui estão a obrigação de realizar adequações de segurança operacional de pista e pátio para garantir operação por instrumentos, não precisão sem restrição, diurna e noturna, de aeronaves de código “3C”; prover sistema visual de aproximação nas cabeceiras de pistas de pousos e decolagens para aeronaves a jato; e implantar áreas de segurança de fim de pista. Outra obrigação é promover o atendimento do nível de serviço atendendo a parâmetros baseados em recomendações da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

Atualmente, os terminais de Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta transportam, juntos, cerca de 300 mil passageiros por ano.

Fonte: A Tribuna

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