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Acidente com o King Air PR-SOM

Dom Jan 29, 2017 1:05 pm

Empresa assumiu seguro de avião em que estava Teori um dia antes do acidente

Aeronave estava segurada em US$ 3,5 milhões

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O avião acidentado PR-SOM, estava segurado pela Bradesco Seguros até 18 de janeiro. No dia seguinte, a Tokyo Marine assumiu o seguro da aeronave.

O acidente aconteceu no dia 20. A aeronave foi assegurada por US$ 3,5 milhões. Já o seguro relativo à responsabilidade civil para danos a vítimas é de US$ 20 milhões.
Cinco pessoas morreram no desastre.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Qui Fev 09, 2017 2:31 pm

Investigação de acidente aéreo que matou Teori está avançada

A investigação do acidente aéreo que matou Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e outras quatro pessoas, está bastante avançada, segundo o blog apurou.

Investigadores do caso afirmam que a última semana foi importantíssima para eliminar algumas das suspeitas relacionadas à queda da aeronave em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro.

Como informado pelo blog no fim de janeiro, a análise do gravador de voz do avião indicou, de forma ainda preliminar, que houve falha humana, mas só o resultado final do inquérito permitirá uma avaliação mais profunda.

Mesmo avançado, o inquérito aberto em Angra dos Reis não tem uma data para ser finalizado e poderá ser prorrogado ao final de 30 dias, como acontece em muitos dos casos.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Sáb Fev 18, 2017 1:46 pm

Um mês de investigações sobre a queda do King Air PR-SOM

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Passado um mês da queda do avião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, em Paraty (RJ), a família do magistrado mantém a cobrança por uma investigação profunda sobre o caso. Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) apuram as circunstâncias que levaram o bimotor King Air C90 a mergulhar no mar, matando o então relator da Lava-Jato na Corte e mais quatro pessoas no dia 19 de janeiro.

— Continuamos defendendo que se investigue tudo até o final para que seja afastada qualquer possibilidade de dúvida sobre as causas do acidente — reforça Francisco Zavascki, um dos filhos de Teori.

Francisco e os irmãos Liliana e Alexandre participaram em Brasília, nesta sexta-feira, de uma missa na catedral em homenagem ao ministro. A viagem também serviu para recolher os pertences de Teori no antigo gabinete no Supremo e no apartamento funcional. Levado para Porto Alegre, o acervo fechou mais de 120 caixas com livros e documentos.

A família ainda aproveitou a ida à capital federal para conversar com as autoridades e receber atualização sobre o andamento das investigações. Procurados por Zero Hora, FAB, PF e MPF não deram detalhes do caso, cujo sigilo foi decretado pela Justiça. Além de Teori, que tinha 68 anos, morreram o piloto Osmar Rodrigues, o empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do avião, a massoterapeuta Maíra Panas e sua mãe, Maria Panas.

ImagemNos bastidores, a hipótese de desorientação espacial do piloto continua com mais força para explicar o choque da aeronave nas águas do litoral fluminense. Como chovia no momento do acidente e no aeródromo de Paraty só é possível realizar pousos visuais, Rodrigues teria perdido noção de espaço com a baixa visibilidade e caído no mar.

A possibilidade ganhou força na semana seguinte ao acidente, com a análise preliminar do áudio extraído do gravador de voz da cabine do bimotor, feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à FAB. Os dados não apontaram "anormalidade nos sistemas da aeronave", segundo a avaliação inicial.

Filha de Teori, Liliana teve acesso ao áudio, no qual o piloto não relata problemas no King Air. Também não há registro de discussões, gritos ou outro sinal de agitação entre os passageiros. Na gravação, Osmar indica tentativa frustrada de pouso. Ao tentar nova aproximação, ele afirmou "estou na final" e instantes depois é possível ouvir o barulho da queda no mar.

A investigação realizada pela FAB passa por outras análises, como perícia técnica na aeronave, em especial dos motores. Os destroços seguem no Rio de Janeiro, para onde foram levados após a retirada do mar. Essa apuração, que costuma contar com auxílio de especialistas estrangeiros, é dividida em três etapas — coleta de dados, análise e apresentação dos resultados.

A coleta envolve aspectos distintos, entre eles verificações nos sistemas e projeto do King Air, condição médica e psicológica do piloto, rota do voo e condição meteorológica no dia da tragédia. Os especialistas pretendem traçar, a partir de dados recuperados do GPS, a exata rota percorrida pelo bimotor.

A FAB não estima data para divulgação do relatório final, que deve ser utilizado no trabalho da PF e do MPF. O conteúdo tem caráter preventivo, a fim de evitar novos acidentes em condições similares. Na morte do então candidato à Presidência Eduardo Campos, entre a queda da aeronave com o político e a apresentação dos resultados se passaram 17 meses. O acidente com o helicóptero que matou o ídolo colorado Fernandão, em junho de 2014, teve relatório divulgado em setembro de 2015.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Ter Fev 21, 2017 10:15 am

Aeroporto de Paraty, RJ, volta à rotina um mês após acidente com Teori

Com a proximidade do carnaval, o aeroporto de Paraty, na Costa Verde do Rio, aos poucos volta à rotina. Segundo a direção do local, o movimento de aeronaves caiu 80% nos dias seguintes ao acidente que matou o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Lava-Jato, Teori Zavascki, e outras quatro pessoas.

No domingo (19), a queda do bimotor completou um mês. O avião tinha decolado do Campo de Marte em direção ao município da Costa Verde do Rio, mas caiu próximo à Ilha Rasa, a 2km da cabeceira da pista do aeroporto.

O aeroporto é gerenciado por um grupo de empresários, responsável pela manutenção e administração do local. A pista tem 920 m de comprimento e 23 m de largura. Para o uso das aeronaves, são considerados apenas 750 m, já que o restante é uma margem de segurança.

"Aqui não é um aeroporto em que o pessoal pousa por instrumento. Ele é um aeroporto de pequeno porte, mas as condições dele, de segurança de operar, no meu ver são 100%. O piloto liga para a gente para saber como está o tempo, a gente automaticamente informa. Um exemplo, se uma pessoa me ligasse agora e eu informar como está o tempo agora", explicou o operador Heliberto Vieira da Silva.

"É uma operação feita por coordenação entre pilotos. Nós temos uma frequência de coordenação em Paraty e os pilotos coordenam um com o outro, cada um espera sua vez e pousa. É uma operação super tranquila. O aeroporto aqui não tem controle, então ele é coordenado pelos pilotos na operação VFR", disse o comandante Paulo Henrique Araújo, que opera no aeroporto de Paraty desde 1998 e já realizou mais de 3 mil pousos e decolagens.

A produção do RJTV entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos, que informou que as investigações sobre a queda do avião estão sendo conduzidas pela Polícia Federal e não têm data para serem concluídas.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Seg Mar 20, 2017 11:41 am

Dois meses depois do acidente em que morreu o ministro Teori, investigação ainda não foi concluída

Hoje (19) completa dois meses do acidente de avião em que morreram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e mais quatro pessoas. A investigação das circunstâncias do acidente ainda não tem data para terminar.

Em nota, a Aeronáutica informou que o processo de investigação é dinâmico, porque novas demandas surgem à medida que as análises avançam. E que a apuração será realizada no menor prazo possível. Neste momento, a investigação está nas fases de coleta e análises dos dados obtidos.

O acidente ocorreu no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro. A caixa-preta do avião foi encontrada dois dias depois e encaminhada para análise em Brasília. Já as peças da fuselagem passaram por perícia na cidade do Rio.

A análise preliminar aponta que os sistemas da aeronave funcionavam normalmente no momento do acidente.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Sex Mai 19, 2017 11:38 am

Quatro meses depois, FAB não dá detalhes de investigação sobre queda de avião de Teori

Durante o turbilhão de manifestações nas redes sociais que sucedeu a revelação de diálogos comprometedores envolvendo o presidente Michel Temer, chamou a atenção o desabafo feito pelo advogado Francisco Prehn Zavascki, filho do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, morto na queda de um avião no litoral fluminense em janeiro deste ano.

Ao criticar o PMDB por tentar barrar a Operação Lava-Jato "a qualquer custo", o advogado afirmou: "não tenho como não pensar que não mandaram matar meu pai". "Derrubaram a Dilma e assumiu o Temer. Do que eles são capazes? Será que só pagar pelo silêncio alheio? Ou será que derrubar avião também está valendo?", questionou em um post no Facebook, que foi apagado logo depois.

Passados quatro meses da queda do avião, a Força Aérea Brasileira mantém sigilo sobre a apuração das causas do acidente, conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

De acordo com o piloto e escritor Ivan Sant´Anna, estudioso em desastres aéreos, o anúncio da conclusão da investigação deve se estender por até dois anos.

— Essa demora é normal. Seria irresponsabilidade da Aeronáutica divulgar um laudo antecipado — afirma Sant´Anna.

Para ele, o acidente foi provocado por falha humana, possivelmente por uma desorientação espacial do piloto, que não teria percebido a distância que estava da água quando se aproximava da pista do aeroporto de Paraty. O King Air, um bimotor com capacidade para oito pessoas, caiu ao bater com uma das asas no mar. Além de Teori, então relator da Operação Lava-Jato no STF, morreram mais quatro pessoas.

Análise preliminar de áudio coletado do gravador de voz da cabine do bimotor não apontou anormalidade nos mecanismos da aeronave, segundo revelou um exame inicial do Cenipa, em fevereiro. Zero Hora encaminhou e-mail ao Cenipa, solicitando novas informações, mas não obteve resposta.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Qua Jul 19, 2017 1:08 pm

Acidente que matou Teori completa 6 meses, e investigação não tem prazo para acabar

Após seis meses da queda do avião que matou o então ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Teori Zavascki, completados nesta quarta-feira (19), a investigação do acidente continua e não tem prazo para ser finalizada.

Em 19 de janeiro, o relator da operação Lava Jato no STF morreu aos 68 anos após a queda do avião em que estava junto a outras quatro pessoas no litoral de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro. Os demais ocupantes eram o empresário do grupo Emiliano Empreendimentos e dono do jatinho Carlos Alberto Filgueiras, de 69 anos, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas Helatczuk, de 23 anos, a mãe dela, Maria Ilda Panas, 55, e o piloto Osmar Rodrigues, 56.

No momento, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), responsável pela apuração de acidentes de avião no Brasil, espera laudos da Polícia Federal e realiza as últimas análises para elaborar a minuta do relatório final, conforme informou a FAB (Força Aérea Brasileira), à qual o Cenipa é subordinado.

A etapa seguinte será traduzir o documento preliminar para o inglês e enviá-lo para os órgãos de investigação National Transportation Safety Board, nos Estados Unidos, onde a aeronave foi fabricada, e Transportation Safety Board of Canada, no Canadá, onde o motor foi fabricado. Ambos terão até 60 dias para fazer comentários sobre a minuta. Quando receber as observações, o Cenipa concluirá o relatório final, considerado o documento oficial da investigação.

O texto vai resgatar o histórico da ocorrência, apresentar informações factuais e análises realizadas, informar as conclusões e fazer recomendações de segurança para que casos como este não voltem a acontecer. O relatório será publicado no portal do Cenipa na internet. No entanto, não há previsão para o fim do processo.

Fases da investigação

Para se chegar ao relatório final, a investigação do acidente conta com duas fases. A primeira começou no próprio dia 19 de janeiro e consistiu na coleta de evidências. Na ocasião, os investigadores fotografaram cenas do avião no mar, retiraram destroços para serem analisados, ouviram testemunhas e reuniram documentos.

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros retiraram os corpos das vítimas da água, que ficaram na cabine de passageiros. A fuselagem do avião teve de ser cortada pelos bombeiros para a ação. Três corpos foram resgatados durante a madrugada e, os outros dois, pela manhã. Só depois é que os mergulhadores da Marinha puderam remover os destroços da água e recuperar o gravador de voz da cabine do piloto.

Investigadores do Cenipa também colheram mais informações no Aeroporto Campo de Marte, na capital paulista, de onde o jatinho decolou, e em Sorocaba, onde fica a empresa responsável pela manutenção da aeronave.

A segunda e atual fase do processo consiste na análise dos dados colhidos para estabelecer a relação entre o que pode ter causado o acidente. São considerados fatores materiais – como o sistema do avião e sua construção –, humanos – condição médica e psicológica do piloto e dos passageiros –, e operacionais – rota utilizada e meteorologia no momento da queda, por exemplo. A equipe responsável é formada por pilotos, engenheiros, médicos e mecânicos, entre outros, informou a FAB.
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Sex Jan 05, 2018 12:41 pm

Um ano após acidente, filho de Teori diz não descartar homicídio do pai: "são tantas coincidências"

Há um ano, o Brasil assistia perplexo à confirmação de que um dos cinco mortos na queda de um avião de pequeno porte em Paraty (RJ) era o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, 68. O acidente aconteceu prestes ao ministro, então relator dos processos da Lava Jato no Supremo, homologar as 77 delações da Odebrecht --até ali, o maior acordo de colaboração da operação. Esse contexto levantou dúvidas sobre uma suposta sabotagem na aeronave.

À época, a primeira pessoa mais próxima a Teori a levantar publicamente a questão foi seu filho mais novo, o advogado Francisco Zavascki, 37, em textos no Facebook.

Em maio, em nova postagem e após a divulgação de informações sobre as delações do empresário Joesley Batista, dono da JBS, o advogado criticou uma suposta tentativa de o PMDB brecar a Lava Jato. Ele também defendeu o impeachment do presidente Michel Temer (PMDB), relatou a aflição de seu pai com relação a 2017 ao saber "quanto cada um estava afundado nesse mar de corrupção" e concluiu: "não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai!"

Na terça-feira (2), próximo à tragédia completar um ano, Francisco falou ao UOL sobre a espera pelo resultado das investigações, que não têm prazo para serem encerradas.

Passados quase 12 meses, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, órgãos que podem apontar eventuais responsáveis pela queda da aeronave, seguem sem um resultado final.

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que o órgão responsável por esse tipo de apuração, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), "não trabalha com prazos para a investigação de acidentes". "O processo é proporcional à complexidade da ocorrência", informou, em nota, a instituição.

"Eu ficaria mais feliz se descobrisse que foi um acidente"

Segundo o filho do ministro, "um ano sem resposta, para a família, é uma agonia".

"Imagino que, em um caso dessa repercussão, a polícia esteja tomando todas as medidas cabíveis e adotando todas as precauções para que se tenha a conclusão mais segura possível. Mas acho que se justificam as ilações de que também possa ter havido homicídio, já que eram tantas as coincidências e já que o momento era tão propício...", afirmou, referindo-se à proximidade de homologação das delações pelo relator dos processos no Supremo.

Quero acreditar que foi um acidente; eu ficaria mais feliz se descobrisse que foi –até porque, não tenho nenhum dado objetivo que diga que foi ou não um homicídio, já que as investigações não terminaram. Quero ler as conclusões [do inquérito] e tirar as minhas próprias conclusões".

Mas ressalvou: "Ainda não consegui conviver direito com essa perda, ainda não me conformei. Parece que foi ontem e, ao mesmo tempo, parece uma ferida que nunca sara".

Na avaliação dele, Teori representava uma espécie de "ponto de equilíbrio", dentro do Supremo, em meio à pressão política pelos efeitos da Lava Jato.

"Ele trazia uma harmonia dentro do tribunal, ainda que ele próprio, em dado momento, tenha sentido essa pressão. Embora a relatoria da Lava Jato tenha caído em ótimas mãos [por sorteio, ao ministro Edson Fachin], vejo que a operação perdeu um pouco o ritmo que tinha, assim como se perdeu a própria força que tinha dentro do tribunal –o próprio fato de existirem movimentos para revisar algumas decisões contrárias aos investigados, como a prisão após o julgamento em segunda instância, demonstra esse arrefecimento da operação", afirmou.

Sobre a postagem de maio passado, em que defendeu o impeachment de Temer, o advogado evitou polemizar. Mas disse: "ainda traduz o que penso".
Que exemplos ficaram do pai ministro, um ano após a perda?

Meu pai sempre fez o que acreditava que era o certo, independentemente das consequências pessoais que isso pudesse trazer a ele. Como brasileiros, precisamos acreditar que tem gente honesta nesse mundo e valorizar essas pessoas e a força delas."

A reportagem indagou que tipo de brasileiro, na avaliação do advogado, expressa hoje a "gente honesta" a quem ele se refere.

"Com certeza, o ministro Fachin. Trata-se de uma pessoa acima de qualquer suspeita, é um grande brasileiro, e vejo o quanto ele está sofrendo por estar na posição que ocupa hoje", concluiu.

No acidente, além de Teori, morreram todos os outros quatro ocupantes do turbo-hélice: o empresário do grupo Emiliano Empreendimentos e dono da aeronave, Carlos Alberto Filgueiras, 69; a massoterapeuta Maira Lidiane Panas Helatczuk, 23, e a mãe dela, Maria Ilda Panas, 55, além do piloto Osmar Rodrigues, 56.

FAB diz que aguarda respostas dos EUA e do Canadá

Conforme a Força Aérea, ainda que o Cenipa não opere com prazos para a investigação de acidentes, o órgão entende que "o processo [de apuração] é proporcional à complexidade da ocorrência".

"As investigações do Cenipa são conduzidas sempre no menor prazo possível. É importante esclarecer que o objetivo da investigação realizada pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram", informou o Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), em Brasília.

Ainda segundo a FAB, atualmente o órgão aguarda as respostas dos órgãos de investigação National Transportation Safety Board, nos Estados Unidos, onde a aeronave foi fabricada, e Transportation Safety Board of Canada, no Canadá, onde o motor foi fabricado, para concluir o relatório da investigação. Uma versão preliminar do documento produzido no Brasil foi encaminhada às autoridades estrangeiras mês passado; a partir disso, elas terão até 60 dias para fazer comentários sobre a minuta. Quando receber as observações, o Cenipa concluirá o relatório final, considerado o documento oficial da investigação.

O texto vai resgatar o histórico da ocorrência, apresentar informações factuais e análises realizadas, informar as conclusões e fazer recomendações de segurança para que casos como este não voltem a acontecer. O relatório será publicado no portal do Cenipa na internet.

PF e MPF

O caso é investigado também pela Polícia Federal, em Brasília, e pelo MPF (Ministério Público Federal) em Angra dos Reis (RJ).

Procurada para comentar em que fase está o inquérito, a PF não se pronunciou até a publicação desta reportagem. A assessoria de imprensa do MPF-RJ informou que o procedimento instaurado, ainda não concluído, corre sob sigilo. Dias após a queda do avião, o juiz federal Raffaele Felice Pirro, de Angra, decretou segredo sobre as apurações.

Fonte: UOL
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Seg Jan 08, 2018 12:50 pm

Investigadores não encontraram sinais de sabotagem em avião de Teori

Quase um ano após o acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não encontraram vestígios de sabotagem na aeronave que caiu no mar de Paraty (RJ). A informação foi divulgada no Fantástico deste domingo (7/1).

De acordo com reportagem, as investigações não detectaram sinais de explosivos, produtos químicos ou de que tenha ocorrido um incêndio interno. Indícios de deformação na fuselagem, que poderiam indicar explosão, também não foram achados.

Por Teori, à época, ser o relator da Operação Lava Jato no Supremo, o acidente e suas circunstâncias foram recebidas com ceticismo e suspeita. O filho do ministro, Francisco, chegou a postar nas redes sociais que a família já vinha, há tempos, recebendo ameaças e injúrias.

Fonte: METRÓPOLES (DF)
 
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Re: Acidente com o King Air PR-SOM

Qui Jan 24, 2019 12:12 pm

MP arquiva investigação sobre morte de Ministro do STF em acidente

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O Ministério Público Federal (MPF-RJ) em Angra dos Reis (RJ) anunciou nesta quarta ( 23), o arquivamento do inquérito policial que apurava a possibilidade de um crime de homicídio no acidente sobre a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, num acidente aéreo em janeiro de 2017, em Paraty, no litoral sul fluminense.

Além dele, outras quatro pessoas morreram no acidente. Os procuradores afastaram completamente a hipótese de homicídio.

Por outro lado, na análise do quadro meteorológico no dia dos fatos combinado com a opção do piloto pelo pouso com baixa visibilidade (em razão do teto) apresentou conduta de elevado risco e possibilidade de acidente.

"Assim, as provas forenses, os depoimentos prestados e análise do voo da aeronave no dia 19 de janeiro de 2017 afastam qualquer indício de materialidade de crime de homicídio, seja doloso ou mesmo culposo. Diante disso, a ausência de elementos mínimos acerca da existência da materialidade delitiva indicam o arquivamento da investigação", concluiu o procurador da República Igor Miranda, responsável pelas investigações.

No inquérito policial, o trabalho investigativo correu a partir de linhas iniciais de possíveis causas para o acidente, o que não descartava eventual causa dolosa ou intencional ou mesmo causa culposa, ou seja, não intencional em relação ao resultado verificado. Com base em todos os elementos apuratórios reunidos, especialmente laudos forenses, concluiu-se que as causas do acidente decorreram de imperfeições de condução do voo, por parte do piloto o qual, desprovido de qualquer intenção de causar o sinistro, violou, não obstante, deveres objetivos de cuidado.

O trabalho de investigação criminal foi desenvolvido com a tomada de depoimentos, apreensão de objetos, coleta de documentos de diversas origens e naturezas, pluralidade de exames periciais de demais atividades investigativas. As ações no local se estenderam desde os primeiros momentos após o impacto, no começo da tarde do dia 19 de janeiro de 2017, até o dia 24 do mesmo mês, ocasião em que tudo o que seria de interesse das atividades apuratórias foi, de fato, retirado das águas da baía de Paraty.

A PF ouviu mais de 40 pessoas. Além disso, os federais realizaram diligências e perícias, com exame detalhado dos destroços do avião e de seus motores, bem como a extração de dados acumulados no equipamento eletrônico de alerta aos pilotos sobre proximidade com o solo - o EGPWS.

O equipamento EGPWS, no sinistro investigado, teve grande importância para a elucidação do acidente. Primeiramente, porque forneceu dados detalhados de dois trechos da trajetória da aeronave, durante suas duas tentativas de aproximação final e pouso em Paraty, dados esses que compuseram harmonicamente com as informações oriundas do serviço de controle de tráfego aéreo, com os depoimentos de testemunhas oculares e com os sons gravados pelo gravador de vozes de cabine.

Fontes: Jota / Correio do Povo

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