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Base Aérea de Florianópolis terá redução do efetivo até o final de 2017

Dom Dez 11, 2016 2:02 pm

Base Aérea de Florianópolis terá redução do efetivo até o final de 2017

Uma reestruturação dará o tom em 2017 na Base Aérea de Florianópolis. As mudanças incluem a transferência de parte dos profissionais para a Canoas, no Rio Grande do Sul, e redução de cerca de 40% do efetivo total na Capital.

De acordo com o tenente-coronel Antônio Ferreira de Lima Júnior, comandante da Base Aérea de Florianópolis, até janeiro, será feita a transferência de 52 militares e três aeronaves para a Base Aérea de Canoas. “A intenção é unir aviões de características semelhantes, que fazem o mesmo tipo de operação, em um mesmo local. Isso vai deixar os serviços mais eficientes e, obviamente, entra também a questão da economia”, afirma. “Mas a base aérea daqui também continua operando. Só vai mesmo para o Rio Grande do Sul essa parte da equipe”, reitera.

Ainda conforme o comandante, com a reestruturação, dos cerca de 900 militares que atualmente compõem o efetivo na base aérea, só ficarão entre 500 e 600 na Capital. “Esta readequação será feita de modo gradual até 2018. Até lá, estamos contanto com a saída de alguns profissionais, como os que vão para a reserva”, acentuou.

A base, então, deverá realizar apenas serviços administrativos, projetos sociais e treinamentos da Força Aérea. “Temos um ambiente perfeito para treinamentos, um dos poucos do Brasil que oferece tanta diversidade natural. Temos mar, morros, florestas e dunas para simulações de busca e salvamento, tudo perto”, acrescenta.

Campo de aviação

Cogitada em 2014, a possibilidade da criação de um parque no Campo de Aviação do Campeche não deverá sair do papel. “Não há recurso para a criação de um parque, estimado em R$ 100 milhões”, comenta o comandante.

A área do campo de aviação foi tombada pela prefeitura em novembro de 2014, por meio do decreto nº 13.707, como patrimônio histórico, artístico, paisagístico e cultural. Enquanto não há uma definição exata de como o espaço poderia ser ocupado, a área está sendo utilizada para serviços sociais.

“A base aérea vem cuidando da área com serviços abertos à comunidade, como a horta comunitária e um espaço cedido a um posto de saúde. Essa área é de aproximadamente 100 hectares, mas também há outra, ao lado, da Força Aérea Brasileira, com cerca de 300 hectares. Neste espaço, temos aulas de rúgbi a crianças do bairro e é onde passa o caminhão do peixe, com alimentos frescos para a população”, explica.

Fonte: NOTÍCIAS DO DIA (SC)

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