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Lockheed demonstra com sucesso voo autônomo de caça F-16 em missão de combate

Qua Abr 12, 2017 2:24 pm

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A Força Aérea dos EUA, que trabalha com a Skunk Works da Lockheed Martin demonstraram mais uma rodada de capacidades de voo para um caça F-16 autônomo, mostrando como poderiam usar ele como Veículo Aéreo Não-Tripulado de Combate (UCAV), usando a tecnologia que eles desenvolveram, para realizar missões em companhia de caças tripulados.

Durante a demonstração de voo, uma aeronave experimental F-16 atuou como um Veículo Aéreo de Combate Não Tripulado (UCAV) substituto que reagia de forma autônoma a um ambiente de ameaça dinâmica durante uma missão de ataque ar-terra. O sucesso da demonstração incluiu três objetivos principais:

- A capacidade de planejar e executar autonomamente missões de ataque aéreo ar-terra com base nas prioridades da missão e nos ativos disponíveis;
- A habilidade de reagir dinamicamente a um ambiente de ameaça em mutação durante uma missão de ataque ar-terra enquanto gerenciava automaticamente contingências para falhas de capacidade, desvios de rotas e perda de comunicação;
- Um ambiente de integração de software Open Mission Systems (OMS) totalmente compatível que permite a rápida integração de componentes de software desenvolvidos por vários provedores.

A demonstração é parte da pesquisa do Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA (AFRL), da Escola de Pilotos de Teste da Força Aérea dos EUA, da Calspan Corporation e da própria Lockheed para determinar o potencial necessário de aeronaves “tripuladas/não tripuladas” em um pacote de combate onde um piloto humano em uma aeronave avançada como um F-35 pode ter de apoio de aeronaves autônomas, com o ser humano se concentrando no comando e no controle em níveis superiores.

“Esta demonstração é um marco importante na maturação da AFRL de tecnologias necessárias para integrar aeronaves tripuladas e não tripuladas em um pacote de ataque”, disse o capitão Andrew Petry, engenheiro de operações de voo autônomo da AFRL. “Não apenas mostramos como um Veículo Aéreo de Combate Não Tripulado pode realizar sua missão quando as coisas vão como planejado, mas também como essa tecnologia reagirá e se adaptará a obstáculos imprevistos ao longo do caminho”.

A demonstração de duas semanas na Escola de Pilotos de Teste da Base da Força Aérea de Edwards, Califórnia, é a segunda de uma série de exercícios de aeronaves tripuladas/não tripuladas para provar as capacidades de tecnologias.

A USAF já utiliza jatos QF-16 não tripulados como alvos aéreos.

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“A equipe de demonstração do Have Raider II ampliou os limites da tecnologia autônoma e colocou um F-16 totalmente capaz de combater em situações cada vez mais complexas para testar a capacidade do sistema de se adaptar a um ambiente operacional em rápida mudança”, disse Shawn Whitcomb, gerente do programa Loyal Wingman junto a Lockheed Martin ‘Skunk Works’. “Este é um passo crítico para habilitar o desenvolvimento futuro da tecnologia Loyal Wingman e os programas de transição operacional.”

Os aviões de combate autônomos que trabalham sob a direção de combatentes humanos obviamente ocupam um ponto intermediário com relação ao debate sobre o uso de Inteligência Artificial para esse tipo de missões de ataque, mas o desenvolvimento e teste desses sistemas provavelmente continuarão enquanto as questões éticas permanecem sem solução.

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