EXTINÇÕES E CRIAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES A SEREM
EFETIVADAS ATÉ 31 DEZ 16
a) O COMGAR (Comando-Geral de Operações Aéreas) e o COMDABRA (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro) se tornarão: respectivamente, o Comando de Preparo (COMPREP) e o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), ambos comandados por Tenentes-Brigadeiros.
b) SEFA (Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica ) passará a ter suas responsabilidades ampliadas, incluindo atividades administrativas.
c) DIRINT (Diretoria de Intendência) se tornará a Diretoria de Administração (DIRAD), subordinada à SEFA.
d) As ALA 1 (AN). ALA 2 (NT), ALA 3 (GO, ALA 4 (CG), ALA 5 (CO), e ALA 7 (MN) serão criadas, todas comandadas por Oficial-General, mantendo sob sua subordinação as Unidades Aéreas e de Aeronáutica sediadas.
e) Os GAP (Comando-Geral de Apoio) tipos A, B e C serão criados.
f) Os V COMAR (Comando Aéreo Regional), VI COMAR e VII COMAR serão extintos, tendo suas atribuições e responsabilidades redistribuídas para outras organizações.
g) As I FAE, II FAE (helicópteros e busca e salvamento), III FAE (caça) e V FAE (transporte) serão extintas e suas atribuições serão absorvidas pelo COMPREP e pelas ALAS.
Obs. 1: Os I COMAR, II COMAR, III COMAR e IV COMAR serão mantidos até 31 de 2017, quando serão extintos. Neste período, as BABE (Belem), BAFZ (Fortaleza), BARF (Recife), BASV (Salvador), BASP (São Paulo) e BAST (Santos) mantêm as suas subordinações aos respectivos COMAR.
Obs. 2: Os comandantes, ainda em comando, serão designados para outros cargos.
DESATIVAÇÕES DE OM A SEREM EFETIVADAS ATÉ 31 DEZ 16
a) As BAAN (Anápolis), BANT (Natal) BAGL Galeão), BACG (Campo Grande), BACO (Canoas) e BAMN (Manaus) serão desativadas e substituídas pelas respectivas ALAS.
b) O 1°/16° GAv (Adelphi - A-1) será desativado. Futuramente, será reativado em Anápolis, operando a aeronave F-39 Gripen. Obs.: Os comandantes, ainda em comando, serão designados para outros cargos.
TRANSFERENCIAS DE UAé A SEREM EFETIVARA ATÉ 31 DEZ 16
a) Transferência do 2°/7° GAv (Phoenix P-95BM) - de Florianópolis para Canoas,
b) Transferência do 1°/6° GAv (Carcará) de Recife para Anápolis.
c) Transferência do 3°/8° GAv (Puma - H-36 Caracal) - de BAAF (Afonsos) para BASC (Santa Cruz).
Obs.: Quanto ao 3° ETA e ao 4° ETA está em curso um estudo relacionado a um melhor aproveitamento operacional, levando em conta a junção de ambas as unidades aéreas.
SUBORDINAÇÕES DE OM A SEREM EFETIVADAS ATÉ 31 DEZ 16
Além da subordinação das Unidades Aéreas e de Aeronáutica sediados nas ALAS, há que se considerar ainda:
Fica subordinado à ALA 1
CPBV (Campo de Prova Brigadeiro Veloso).
Ficam subordinados à ALA 2
ETA 2 (Esquadrão de Transporte Aéreo); e
1°/8° GAv (Falcão - H36 Caracal).
Ficam subordinados à ALA 3
BASC (Santa Cruz) e suas UAé;
BAAF (Afonsos);
1°/7° GAv (Orungan - P3AM); e
ETA 4
Ficam subordinados à ALA 5
BASM (Base Santa Maria) e suas UAé: e
BAFL (Florianópolis).
Ficam subordinados à ALA 7
BAPV (Porto Velho) e suas UAé;
BABV (Boa Vista) e suas UAé;
ETA 1; e
3°/7° GAv.
Fica subordinada ao GABAER (Gabinete do Comandante da Aeronáutica)
a) BABR (Base Aérea Brasília) e suas UAé
Fica subordinado à BABR
a) BINFAE-BR (Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília) .
As BAFL (Florianópolis) e BAFZ (Fortaleza) terão seus efetivos reduzidos, adequando-se à nova realidade.
A cidade de Anápolis assistirá, ainda, à formação de um grupo de extrema relevância estratégica para a FAB: o Grupo F, que será criado ainda em 2016, atuando na implantação dos caças F-39 Gripen.
Tais medidas foram profundamente estudadas por um grupo de oficiais-generais e são consideradas cruciais para as ações de reorganização, padronização e melhoramento dos processos administrativos e operacionais da Força. O objetivo é simplificar e modernizar a estrutura organizacional, administrativa e operacional, além de aperfeiçoar a gestão dos efetivos.
Os objetivos, metodologias e passos foram fundamentados em estudos completos. Não tratamos de gerenciamentos personalistas ou com foco em interesses individuais.
É importante, neste momento, que todos percebamos a natureza institucional de cada decisão, com vistas, unicamente, ao futuro da Força Aérea Brasileira. Nossas ações, hoje, terão seus positivos efeitos, ainda mais expressivos, para aqueles que haverão de nos suceder. A reestruturação visa contribuir para o cumprimento da missão em sua plenitude.
A FAB deve construir suas capacidades no longo prazo, com o propósito de superar seus desafios no futuro. E, para tanto, as senhoras e os senhores são fundamentais para tornar possível o sonho de, em 2041, chegarmos aos nossos 100 anos de existência como exemplo de uma força operacional, profissional e de extrema eficiência e eficácia no cumprimento de suas missões.
Ten Brig Ar Rossato
Comandante da Aeronáutica