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Joint venture Boeing e Embraer

Sáb Jul 07, 2018 12:13 pm

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Fornecedores da Embraer temem perder espaço após acordo com Boeing

A base industrial aeronáutica brasileira está preocupada com os impactos que a nova aliança entre a Embraer e a Boeing terá no futuro dessas empresas caso não haja uma política do governo que garanta a preservação dos fornecedores nacionais.

Fonte: Valor
 
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Re: Joint venture Boeing e Embraer

Dom Jul 15, 2018 11:18 am

Sindicato quer veto de acordo com a Boeing após Embraer não garantir os empregos

Sindicatos de metalúrgicos da Embraer no Estado de São Paulo saíram de reunião com dirigentes da companhia, realizada nesta sexta-feira (13/07), cobrando do governo federal veto ao acordo da fabricante brasileira de aviões com a norte-americana Boeing.

A reunião havia sido pedida pelas entidades sindicais antes do anúncio na semana passada de acordo para a venda da área de jatos comerciais da Embraer para a Boeing. Os sindicatos estimam que a companhia já demitiu este ano cerca de 300 trabalhadores em sua principal fábrica, em São José dos Campos (SP).

“É evidente que esse acordo vai beneficiar exclusivamente a Boeing. Por isso, continuaremos a pressionar o governo federal para que vete a entrega da Embraer”, afirmou em comunicado à imprensa Herbert Claros, diretor do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos

Na véspera, Dyogo Oliveira, presidente do BNDES, um dos maiores acionistas da Embraer, afirmou que a companhia “não vai valer muita coisa” em alguns anos se não fizer uma aliança com a Boeing.
Os sindicalistas cobraram na reunião com o presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, garantia de emprego aos funcionários da companhia e ouviram uma recusa do executivo, segundo a entidade.

“O fato de o presidente da Embraer se recusar a garantir estabilidade no emprego para os trabalhadores é bastante preocupante. Vimos isso como um sinal claro de que os trabalhadores brasileiros estão de fato com seus empregos ameaçados”, disse Claros.

Procurada, a Embraer disse que não comenta declarações de sindicato, mas afirmou que “vem mantendo estável o volume de empregos no Brasil. A movimentação de pessoas nos últimos meses está dentro da rotatividade (turnover) natural da empresa”.

Fonte: Aeroflap
 
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Re: Joint venture Boeing e Embraer

Qua Ago 15, 2018 11:09 am

Boeing nomeia alto executivo para conduzir integração com Embraer

A Boeing nomeou o executivo Christopher Raymond para conduzir o processo de integração com a fabricante brasileira Embraer.

As duas companhias irão formar uma joint venture que absorverá todo o segmento de aviação comercial da Embraer.

A nova empresa terá 80% de controle da Boeing, e 20% da empresa brasileira.

Em nota, a Boeing confirmou o anúncio sobre o executivo, no entanto não deu mais detalhes da operação.

Christopher Raymond ocupa atualmente o cargo de vice-presidente e General Manager da Divisão de Sistemas Autônomos para a Boeing Defesa, Espaço e Segurança.

O setor, de acorco com a Boeing, é responsável por concentrar “tecnologias autônomas, capacidades de inteligência e soluções de rede do solo para o espaço”.

O executivo será o líder, por parte da companhia norte-americana, no processo de integração das operações de engenharia com a Embraer, setor considerado o principal trunfo para a Boeing na parceria comercial com a fabricante brasileira.

O anúncio foi feito durante uma conferência da Boeing com investidores na última sexta-feira.

Além dos aviões comerciais da Embraer, o cargueiro militar KC-390, atualmente em campanha de certificação, será motivo da criação de outra joint venture com a Boeing, que buscará novas aplicações e mercados para a aeronave.

Raymond começou sua carreira em 1986 como engenheiro na operação da Boeing em Long Beach, na Califórnia. Depois, ele passou a servir em tarefas de liderança em engenharia, gerenciamento da cadeia de suprimentos, gerenciamento de programas e operações. É considerado um dos executivos mais experientes da empresa americana.

Fonte: Gazeta De Taubaté
 
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Re: Joint venture Boeing e Embraer

Qua Ago 22, 2018 1:18 pm

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Ozires Silva, conhecido por ser um dos fundadores da Embraer, escreveu recentemente um artigo sobre a compra de parte da empresa pela Boeing.

Confira o artigo na íntegra abaixo:

A indústria aeroespacial global está passando por profunda transformação. Consolidação entre fabricantes e fornecedores prometem impactar a competitividade do setor. Países como Japão, Rússia e China, contando com apoios governamentais e foco nos jatos de até 150 assentos, estão dispostos a ganhar mercados externos, no qual a Embraer é líder mundial.

Sabemos ser difícil manter posição de destaque em mercados competitivos como a indústria aeroespacial. Os países emergentes, que cresceram descobriram que não podemos fazer o que queremos. Temos de fazer o necessário, mesmo com sacrifícios, menos direitos e mais obrigações. Por isso, a Embraer está focada em manter sua competitividade no futuro: a parceria estratégica com a Boeing, a maior fabricante de jatos comerciais do mundo, faz sentido.

Quando a Embraer foi criada, em 1969, a indústria aeronáutica era mais diversificada, mas não menos competitiva. Anos de trabalho árduo construíram a imagem e a reputação da Embraer no mercado internacional, desde que expusemos o Bandeirante uma primeira vez no Salão Aeronáutico de Le Bourget, em 1977. Desde então, a Embraer se dedicou a identificar certos nichos de mercado, com atenção total aos clientes para entregar produtos inovadores que atendessem às suas necessidades.

A parceria com a Boeing poderá tornar a Embraer empresa mais forte e preparada para competir nos próximos anos. Juntas, as duas empresas criarão novos produtos e crescer, explorando oportunidades nos mercados. A Boeing reconhece a capacidade técnica da engenharia e da mão-de-obra da Embraer e afirma que o Brasil será o centro de excelência da joint venture, garantindo produção, criação de empregos e exportações para o Brasil.

Há um paralelo deste momento com a privatização da Embraer, em 1994. Como agora, haviam apreensões e vozes contrárias, mas sabíamos que a privatização era a única saída para mantermos a Embraer viva e, mais ainda, preparada para o futuro. A história mostrou que a decisão foi mais do que acertada e, desde então, a Embraer cresceu, se modernizou e se internacionalizou.

Tornou-se, assim, líder mundial na fabricação de jatos de passageiros de até 150 assentos, ingressou no segmento ultracompetitivo da aviação executiva com produtos superiores e inovadores – o jato Phenom 300, por exemplo, há anos é o modelo mais vendido de sua categoria – e tem aumentado sua atuação internacional na área de defesa, cujo expoente atualmente é o jato de transporte multimissão KC-390. Com grande potencial de exportação, o KC-390 vem para substituir parte da frota global de antigos C-130 Hercules, de origem norte-americana, ainda em operação.

Vivemos um momento que exige coragem e ousadia para tomar as decisões corretas e, assim, criar as oportunidades necessárias para o futuro. Entre outras vantagens, essa parceria estratégica com a Boeing fortalecerá ambas as empresas, posicionando-as de forma adequada para competir no novo cenário global da indústria aeroespacial.

Não menos importante, veremos preservados os interesses da FAB e do Governo Brasileiro, mantendo a capacidade tecnológica e industrial instaladas no Brasil, o que garante também a soberania e a autonomia da nossa nação.

Com linhas de produtos complementares, filosofias de trabalho e culturas semelhantes, dedicadas à inovação e excelência, a parceria estratégica se beneficiará de uma cadeia global de suprimentos, com fornecedores nossos e uma rede de serviços que fortalecerá as marcas Boeing e Embraer, criando assim uma nova proposta de valor para funcionários, clientes, parceiros e investidores.

Como um apaixonado pela Embraer, à qual dediquei a maior parte de minha vida, vejo esta nova rota como essencial na construção do futuro da Embraer, que, tenho certeza, será um sucesso ainda maior!
 
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Re: Joint venture Boeing e Embraer

Qui Jan 17, 2019 10:56 am

'Nova Embraer' deverá empregar cerca de 9.000 pessoas no Brasil

A nova empresa a ser criada a partir da compra da linha de aviação comercial da Embraer pela Boeing deverá empregar cerca de 9.000 pessoas no Brasil.

Ainda sem nome e conhecida internamente como NewCo, acrônimo em inglês para Nova Companhia, ela deve ter sua criação formalizada nesta quinta (17) pelas fabricantes americana e brasileira.

Os detalhes finais, segundo a reportagem da "Folha de S. Paulo" apurou junto a pessoas ligadas ao negócio, ainda estão sendo costurados pelos times jurídicos das duas empresas. Duas questões davam mais trabalho: a composição de pessoal e a equalização da propriedade intelectual da Embraer.

O negócio foi aprovado pelo governo brasileiro, que possui poder de veto remanescente da privatização da Embraer em 1994, na semana passada.

A negociação durou cerca de um ano, e a partir da assinatura os acionistas da empresa brasileira serão consultados em 30 dias.

A expectativa é de aprovação, em especial após a confirmação ontem (16) de que eles receberão US$ 1,6 bilhão em dividendos pelo acordo. A Boeing pagará US$ 4,2 bilhões à Embraer pelo controle de 80% da empresa, enquanto 20% permanecerão com os brasileiros.

Em relação ao quadro funcional, ainda não está definido quem irá migrar da "velha Embraer" para a NewCo e quem ficará na empresa.

Ela reteve as linhas de defesa e aviação executiva.

A Embraer tem 18,5 mil funcionários, 16 mil no Brasil. O número a ser alocado na NewCo, de 9.000 empregados, bate com a estimativa do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos sobre a força de trabalho da divisão comercial hoje.

A entidade se opõe ao acordo por temer que a "velha Embraer" se torne insustentável, perca postos de trabalho e acesso a tecnologia.

A questão da propriedade intelectual é bastante complexa. Para efetuar a separação da área militar da civil na Embraer, foi necessário redesenhar o departamento de pesquisa e desenvolvimento, que era interligado.

Ocorre que a empresa remanescente precisa manter pessoal e capacidade técnica na área civil, dado que continuará a vender jatos executivos. Ao todos, estão sendo analisados 3.000 itens.

O transbordo de tecnologia de um lado ao outro, que possibilitou por exemplo a adoção civil do domínio de voo subsônico a jato, também teve de ser encerrado.

Do lado dos novos controladores americanos, há dúvidas sobre a identidade de marca da NewCo. Ela pode vir a se chamar meramente Boeing Brasil, porque não poderá usar o nome Embraer.

Já a linha de jatos regionais comprada, estrelada pelos E2, pode ser chamada assim ou virar um produto Boeing. Nos anos 1990, quando a empresa americana comprou a rival McDonnell Douglas, apenas um avião foi renomeado (o Boeing-717, antigo MD-95).

Nesta quinta também será assinado o acordo que cria uma joint venture em que a Embraer tem 51% do controle para a produção e venda do cargueiro KC-390.

A Boeing já fazia a promoção comercial do avião no exterior, sem grande sucesso. A compra de 28 KC-390 pela FAB (Força Aérea Brasileira) seguirá na "velha Embraer", assim como a provável primeira exportação para Portugal.

Para habilitar o avião a ser vendido para os EUA ou utilizando os benefícios do programa americano de vendas militares para outros governos, deverá ser aberta uma linha do KC-390 no país. É o que acontece com os Super Tucano da "velha Embraer".

Os royalties de exportação a que a FAB tem direito por ter colocado R$ 5 bilhões no desenvolvimento do avião serão pagos pelo lado brasileiro da joint venture, que é majoritário como os militares exigiram na negociação.

Para aplacar temores de desnacionalização, o acordo deixa claro que a linha do KC-390 em Gavião Peixoto (SP) seguirá funcionando.

A questão das linhas ainda precisa ser definida ao longo de 2019, caso o negócio se concretize como esperado.

Os jatos comerciais da NewCo continuarão a ser feitos na sede da Embraer em São José dos Campos (SP), mas não se sabe se a aviação executiva ficará por lá num acordo entre empresas ou movida para a unidade de Gavião Peixoto.

Fonte: Valor
 
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Re: Joint venture Boeing e Embraer

Sex Jan 18, 2019 12:37 pm

Os riscos que a Embraer corre se ficar só

A fusão entre Embraer e Boeing, anunciada nesta segunda-feira e suspensa novamente pela Justiça na manhã desta quinta-feira, evitaria que a fabricante brasileira de aviões iniciasse 2019 sozinha num mercado em forte consolidação. O negócio depende do aval da presidência, que deve ficar para 2019 — mas depende também do fim de um ativismo judiciário que voltou a jogar dúvidas sobre a união.

Para analistas e especialistas ouvidos por EXAME, a joint venture fechada entre as duas empresas (na qual a Boeing terá 80% das ações), levanta uma série de debates, mas precisa ser feito.

O principal argumento em defesa do negócio é uma outra fusão, anunciada em 16 de outubro de 2017. Naquela data, a gigante francesa Airbus, concorrente da Boeing, anunciou a compra do controle da divisão de aeronaves comerciais da canadense Bombardier, concorrente da Embraer. A transação criou uma empresa definida no mercado como “pacote completo”, capaz de fornecer aviões que vão de 100 a 525 assentos. É o que acontece agora com a nova empresa nascida da união de Boeing, que fabrica aviões a partir de 150 assentos, e Embraer, que lidera o segmento de aeronaves para 37 a 130 pessoas.

Embraer e Boeing começaram a discutir uma possível combinação de seus negócios um mês depois do anúncio da união das concorrentes. A Embraer é a maior exportadora de produtos manufaturados do Brasil, com mais de 6 bilhões de dólares anuais em vendas e 18 000 funcionários. A Boeing é a maior fabricante de aviões do mundo, com 95 bilhões de dólares em receitas, 140 000 funcionários.

“Com a fusão com Bombardier, a Airbus poderia adotar uma estratégia comercial de vender aviões menores a preço de custo. Ou seja: a própria concorrente definiria quanto tempo a Embraer sobreviveria”, diz Oscar Malvessi, professor de finanças da FGV-EAESP. Outro risco seria a própria Boeing entrar de cabeça no mercado de aeronaves menores, o que, segundo o Bradesco, tiraria até 30% do valor de mercado da Embraer.

Para a Boeing, juntar-se à Embraer é um contra-ataque aos avanços da Airbus. A empresa americana tem um projeto para uma aeronave média, chamada de 797, que ganha velocidade com a engenharia e a tecnologia da Embraer. A empresa entende que ser mais verticalizada será uma vantagem — a Embraer fabrica, por exemplo, trem de pouso, o que não faz parte da produção da Boeing

O negócio fechado na segunda-feira deixou de fora as áreas de aviação executiva e de defesa e segurança, consideradas estratégicas pelo governo de Michel Temer. Ao mesmo tempo, no Gabinete de Segurança Institucional, a avaliação era de que uma aversão a grupos internacionais pode fazer a Embraer “perder o bonde da história”.

Segundo o advogado Marcelo Godke, especialista em fusões e aquisições, o negócio foi fechado com a preocupação de manter a segurança nacional, mas poderia ter sido ainda mais ambicioso. “A Boeing não tem projetos de aviões de defesa, mas a Embraer tem bons projetos. Eu não tenho dúvida que o negócio vai potencializar o nível de conhecimento”, diz. “O padrão de contratação de equipamento militar já inclui restrição de informações. Vender a Embraer não vai afetar a segurança nacional – deixá-la sozinha, e sob risco, é que poderia afetar”.

Para Malvessi e Godke, o negócio fechado poderia ser uma deixa para o governo repensar o poder de veto para outras estatais (golden share), como de energia e mineração. “O país precisa de contratos bem feitos. Nos Estados Unidos não tem golden share, mas o governo tem a prerrogativa de vetar negócios que considere estratégicos. Mas a regra não pode impedir que nos juntemos aos melhores”, diz Godke.

Malvessi calcula que a golden share tire até 30% do valor de mercado potencial de empresas como a Eletrobrás. Com a anunciada onda de privatizações no próximo governo, a discussão sobre o valor estratégico e o valor financeiro das estatais deve voltar à tona.

O papel da Justiça para dar segurança aos investidores também tende a ser crucial. O segundo veto ao negócio com a Boeing, nesta quinta-feira, não pareceu assustar os investidores: as ações da Embraer estavam em alta até as 12h desta quinta-feira.

Fonte: Exame
 
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Re: Joint venture Boeing e Embraer

Ter Fev 04, 2020 1:48 pm

Europa suspende análise sobre acordo entre Embraer e Boeing

A Comissão Europeia suspendeu pela segunda vez a análise do acordo de joint venture entre a Embraer e a Boeing. Como ocorreu em novembro do ano passado, membros do colegiado pediram mais informações sobre a união das duas empresas. O novo pedido foi feito no final de janeiro.

Com isso, o prazo estimado para a conclusão do processo de avaliação do acordo, antes previsto para o final de abril deste ano, deverá ser prolongado.

“Uma vez que as informações ausentes são fornecidas pelas partes, o relógio é reiniciado e o prazo final para a decisão da comissão é ajustado de acordo”, informou a Comissão Europeia, em nota.

A posição é semelhante à adotada em novembro, quando houve a primeira paralisação.

Na ocasião, a Comissão Europeia alertou que a saída da Embraer como o terceiro maior concorrente global levaria a preços mais altos e menos opções no mercado.

O negócio entre as duas fabricantes de aviões já foi aprovado por instituições regulatórias nos Estados Unidos, China e Japão.

No final de janeiro, a transação comercial foi aprovada, sem restrições, pela Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no Brasil.

Companhia

Segundo a Embraer, a decisão deve ser finalizada até a metade de fevereiro, a menos que uma revisão seja solicitada pelos comissários do Cade.

“A parceria agora recebeu autorização incondicional de todos os órgãos reguladores, com exceção da Comissão Europeia, que continua a avaliar a joint venture”, informou a fabricante de São José.

Boeing e Embraer formarão a joint venture Boeing Brasil Commercial, que absorverá toda a aviação comercial da Embraer, com 80% do controle nas mãos dos norte-americanos, que pagarão US$ 4,2 bilhões. A Embraer ficará com os 20% restantes.

‘Continuamos a cooperar com a Comissão e aguardamos solução positiva’, diz empresa

A Embraer informou que mantém a atuação junto à Comissão Europeia – que analisa o acordo com a Boeing –, além de outros órgãos reguladores, de forma a prestar todas as informações necessárias, para que o negócio seja devidamente aprovado.

Procurada, a empresa afirmou, por meio de nota, que aguarda um desfecho positivo. “Boeing e Embraer têm atuado junto à Comissão Europeia e outras autoridades regulatórias globais desde o final de 2018, sendo que já recebemos autorização para concluir a transação de quase todas as jurisdições, incluindo Brasil, Estados Unidos, China e Japão. Continuamos a cooperar com a Comissão Europeia em sua avaliação sobre a transação e aguardamos uma solução positiva”.

Fonte: O Vale

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