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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Ter Ago 29, 2017 6:28 pm

Azul irá inaugurar novo hangar de manutenção na Pampulha em dezembro

A Azul Linhas Aéreas anunciou a ampliação da sua estrutura de manutenção de aeronaves no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A companhia construirá um novo hangar, com dois mil metros quadrados, que deve ficar pronto em dezembro deste ano, somando quatro hangares na capital mineira.

“Toda atividade de manutenção rotineira ou eventual que necessite de mais tempo ou do afastamento daquela aeronave da malha da companhia é realizada dentro dos hangares”, explica o vice-presidente técnico-operacional da Azul, Flávio Costa. "Estamos investindo nessa área e na contratação de pessoas para ampliar nosso leque de atuação e continuar a garantir um alto padrão de segurança operacional”, reforça.

Após a conclusão do espaço, haverá aumento de capacidade na realização de serviços de manutenção, comportando cinco aeronaves simultaneamente para serviços que demandam mais tempo de execução – hoje a capacidade é de três aeronaves.

Além disso, foram contratados 50 novos técnicos de manutenção e a empresa espera ter mais autonomia para a execução das atividades, reduzir custos e introduzir novas tecnologias, além ampliar o desenvolvimento do trabalho no local. Ao todo, serão mais de 150 pessoas na manutenção de aeronaves na Pampulha, trabalhando nas checagens (inspeções regulares e reparos de aeronaves) dos turboélices ATR 72-600 e jatos Embraer 190 e 195.
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qui Set 21, 2017 12:26 pm

Sinduscon-MG realiza debate com o Comando da Aeronáutica sobre restrições às construções próximo a Pampulha

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No dia 26 de setembro, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) vai realizar um debate, com a participação do Comando da Aeronáutica, sobre as limitações impostas para a construção de prédios em Belo Horizonte, devido ao funcionamento do Aeroporto da Pampulha. O encontro será no Auditório da Fiemg, no Santa Efigênia (Av. do Contorno, nº 4.456 – 4º andar), das 8h às 12h. O evento é gratuito e aberto ao público. Inscrições podem ser feitas até sexta-feira (22) pelo link http://goo.gl/forms/to0s6jslZJn2lNM13.

Na ocasião, a diretoria do Sinduscon-MG e os empresários da indústria da construção vão abordar tópicos relativos às portarias do Comando da Aeronáutica de n°957/GC3, de 9 de julho de 2015, e a nº 04/ICA, de 14 de Julho de 2015 – específicas para o Aeroporto da Pampulha – que impuseram restrições quanto ao limite de altura aplicado às novas edificações na capital mineira. O encontro tem como objetivo esclarecer dúvidas relativas ao efeito adverso dos Objetos Projetados no Espaço Aéreo (OPEAs), na área de abrangência do chamado Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos (PBZPAs) dos aeroportos, com foco especial no setor da Pampulha.

O vice-presidente do Sinduscon-MG, Evandro Negrão de Lima Jr., destaca que a presença dos associados e da comunidade é de extrema importância para o enriquecimento dos debates e proposição de mudanças. “Esses parâmetros impactaram na viabilidade de novos licenciamentos de obras em Belo Horizonte, pois 70% do território da cidade sofre com rígida restrição de altimetria. Outro agravante é que para abertura de novos processos de aprovação das construções, só é permitida com o parecer do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1) favorável à liberação da altura do empreendimento sugerido, sendo que o mesmo fica localizado em Brasilia”, avalia.

Segundo o diretor de Legislação Urbanística do Sinduscon-MG, Athos Martins Bernardes, antes da publicação da Portaria 957 pelo Comando da Aeronáutica, as regras vigentes para pouso e decolagem de aeronaves do Aeroporto da Pampulha eram preconizadas em Plano Específico, ou seja, o documento era elaborado considerando-se a topografia do terreno em questão e seu entorno. “O que parece fazer sentido, tendo em vista que trata-se de um aeródromo bastante atípico, inserido em um ponto adensado em termos urbanísticos, além de se situar em cota altimétrica baixa em relação ao restante da cidade. Quando estas regras feitas sob medida para a situação da Pampulha foram abolidas em detrimento da adoção de um Plano Básico que desconsidera qualquer especificidade, como por exemplo, a acidentada topografia de nosso município, foram geradas restrições que nos parecem descabidas”, comentou.

Bernardes cita como exemplo a redução de altura máxima para oito metros de altura em toda a Região Sul da avenida do Contorno, que engloba não só bairros da Regional Centro-Sul , como Anchieta, Sion e Serra, como também grande parte da Regional Oeste e toda a área do Barreiro. “Para o empreendedor que deseja hoje construir um singelo edifício de dois andares em qualquer destas regiões, resta como única opção protocolar seu pedido no Cindacta em Brasília e se submeter a um longo e burocrático processo que hoje tem demorado em torno de seis meses pra ser respondido”, analisa.
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qui Set 28, 2017 12:11 pm

Norma da Aeronáutica atrasa projetos em BH

Uma norma do Comando da Aeronáutica, que passou a valer em outubro de 2015, está atrasando em até seis meses os projetos de novos empreendimentos da construção civil em Belo Horizonte, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

A portaria 957, do Ministério da Defesa, regulamenta os obstáculos que podem afetar o espaço aéreo no entorno dos aeroportos. Na prática, ela restringe a altura dos novos empreendimentos. Na capital mineira, a avaliação do Comando da Aeronáutica é necessária para fixar a altimetria (altura) dos empreendimentos em 72% da área da cidade, em função do terminal da Pampulha, que está no perímetro urbano.

“As normas da portaria são muito restritivas. Em algumas partes do (bairro) Belvedere, por exemplo, segundo o texto, não seria possível construir nada, por causa da altura do lote em relação ao nível do mar”, explica o diretor de legislação urbanística do Sinduscon-MG, Athos Martins Bernardes.

Ainda conforme ele, a altura máxima para construções no perímetro da avenida do Contorno, em bairros como Anchieta, Sion e Serra, grande parte da Regional Oeste e toda a região do Barreiro foi alterada para 8 metros. Isso significa que, para construir um prédio com mais de dois andares nessas regiões, é necessário enviar o projeto ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, e aguardar.

Segundo o especialista em controle de tráfego aéreo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea/Cindacta), tenente Tiago Luís Oliveira Marques, o órgão tem feito forças-tarefa para diminuir o tempo de análise, que, segundo ele, pode definir desde a proibição da construção até o limite da altura.

“No fim do ano passado, o prazo para análise dos empreendimentos estava em torno de 150 dias. Com a força-tarefa, caiu hoje para 90 dias e, até o início de 2018, tentaremos chegar a 60 dias, que é o prazo determinado pela portaria 957”, diz. Marques afirma ainda que todas as análises de empreendimentos no país são realizadas por apenas cinco regionais. Por isso, o conforme o tenente, o órgão está iniciando um processo de informatização para acompanhar o processo de dentro do Sindacta.

Para discutir a situação, o Sinduscon-MG realizou na terça-feira (26) uma reunião com o Comando da Aeronáutica e com a Prefeitura de Belo Horizonte, que também participa do processo de liberação das obras na cidade.

Nova reunião

Áreas: O Comando da Aeronáutica e a prefeitura de BH se reúnem nesta quarta-feira (27) para discutir restrições de construção em áreas de interesse do município, segundo o tenente Tiago Marques.

“Efeito sombra” seria solução

Para o Sinduscon-MG, a solução para as restrições de altura impostas pelo Comando da Aeronáutica por causa do aeroporto da Pampulha, na capital mineira, passa pela adoção do “efeito sombra” dos prédios que já existem na cidade.

“A mudança da portaria não altera as construções já existentes. Nossa sugestão é usar o ‘efeito sombra’ e levar em consideração os cem prédios mais altos da cidade, limitando um raio no entorno deles, com uma pré-aprovação de construção para empreendimentos da mesma altura ou um pouco menores”, diz o diretor de legislação urbanística do Sinduscon-MG, Athos Bernardes.

O “efeito sombra” é uma possibilidade que atende às normas do Comando da Aeronáutica, segundo o especialista em controle de tráfego aéreo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea/Cindacta), tenente Tiago Luís Oliveira Marques. “Para utilizar o efeito sombra seria necessário realizar um novo levantamento topográfico no entorno do aeroporto da Pampulha”, explica.

O tenente afirma que o levantamento deve ser feito pelo administrador do terminal, que nesse caso é a Infraero. “Como sabemos que a Infraero tem restrições orçamentárias, estamos analisando outras formas”, disse Marques. A Infraero foi procurada mas não respondeu até o fechamento dessa edição.

Efeito sombra

Ampliação: O tenente Tiago Luís Marques diz que a definição das áreas que usam o efeito sombra é técnica, e que elas não podem ser ampliadas para outras regiões, como pediu o Sinduscon-MG.

Mudanças atendem tratado internacional

A mudança dos parâmetros de altimetria (altura) das construções brasileiras, trazidas pela portaria 957, do Ministério da Defesa, ocorrida em 2015, foi necessária para adaptar a legislação brasileira às normas de segurança da Convenção sobre Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês).

“Como um país signatário do ICAO, o Brasil se comprometeu a seguir as orientações do tratado internacional e tínhamos no país situações que estavam fora de conformidade” conta o tenente do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea/Cindacta), Tiago Luís Oliveira Marques.

Para o diretor de legislação urbanística do Sinduscon-MG, Athos Martins Bernardes, a nova legislação não considera as especificidades de cada aeroporto. “Antes da portaria, era desenvolvido um plano específico para cada terminal, mas agora as regras são as mesmas para todos”, afirma Bernardes.

Restrição de construções esquenta debate sobre utilização do aeroporto da Pampulha.

- Passageiros. O aeroporto da Pampulha recebeu entre janeiro e julho de 2017, 130 mil passageiros. Já no ano passado, esse número foi de 300 mil.
- Potencial. A capacidade do aeroporto é de atender 2,2 milhões de passageiros por ano. E atualmente o déficit do terminal é de R$ 24 milhões.
- Outro lado. Em fevereiro deste ano, a espera pela liberação de projetos na capital mineira gerava prejuízos na ordem de R$ 1 bilhão para o setor da construção.
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Ter Dez 12, 2017 1:25 pm

Associações de moradores de quatro bairros entram na Justiça contra retomada de voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha

As associações de moradores de quatro bairros no entorno no Aeroporto da Pampulha acionaram a Justiça federal, através de uma Ação Civil Pública, para tentar barrar o retorno dos voos com aeronaves de grande porte ao terminal.

Na ação, a Associação Comunitária dos Bairros Jardim Atlântico e Santa Amélia e a Associação Pro-Civitas dos Bairros São Luiz e São José argumentam que a decisão da União, tomada via Conselho de Aviação Civil (Conac) e do Ministério dos Transportes coloca em risco a população que vive próximo devido a falta de infraestrutura e segurança do local.

Ainda na ação, os moradores pedem antecipação de tutela para que o processo seja suspenso até que haja definição sobre o mérito.

Os moradores também representaram junto ao Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal questionando os impactos, especialmente o ambiental, e também a ausência de consulta pública sobre o tema.

“Em razão dos riscos a que expõe a população, o meio ambiente, o patrimônio cultural e dos demais malefícios decorrentes da alteração súbita de posição (contrária às recomendações técnicas, de segurança e até mesmo contrariamente à lei), os atos administrativos em exame praticados pela União constitui atentado contra a moralidade e flagrante violação aos princípios basilares da Administração Pública (moralidade, eficiência, motivação, finalidade, preponderância do interesse público sobre o privado e legalidade)”, afirmam as associações na ação.

Os moradores questionam uma série de normas que teriam sido negligenciadas com o intuito de promover o retorno das grandes aeronaves. Para Rogério Carneiro de Miranda, interlocutor das associações, várias normas não foram consideradas.

“Não foram considerados impactos sócio-ambientais, de poluição sonora e do ar, e também descobrimos que existem várias irregularidades em normas que não foram respeitadas e dizem respeito à operação do aeroporto. Existem muitos riscos, já que o aeroporto tem várias coisas fora das normas que podem provocar acidentes”, afirmou.

Segundo Rogério, normas que tratam de quantidade de decibéis e até de localização de hangares deixaram de ser consideradas, por exemplo.

A retomada dos voos também é alvo de críticas de um grupo de prefeitos, empresários e vereadores de 13 municípios vizinhos ao aeroporto de Confins que alegam que a medida trará prejuízo econômico para as cidades com a diminuição dos voos em Confins.

A medida também é contestada na Justiça pela BH Airport, empresa que detém a concessão da operação de Confins, e pelas associações de moradores do entorno do Aeroporto da Pampulha que alegam que a retomada de voos comerciais pode causar danos a saúde e risco de acidente para quem mora ao redor.

O senador Antônio Anastasia (PSDB) também tomou parte da questão e pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que anule os efeitos da portaria do Ministério dos Transportes que autorizou o retorno dos voos. O TCU ainda não se manifestou.

Fonte: Portal Guandu
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qua Jan 03, 2018 8:10 pm

Gol ainda mantém venda das passagens dos voos da Pampulha após decisão do TCU

No dia 27 de dezembro de 2017, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Governo Federal suspenda cautelarmente a portaria do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA) que liberou jatos de grande porte no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

A portaria permitia ainda voos para a capitais a partir de Belo Horizonte. Mesmo com a decisão do TCU, a Gol manteve a venda das passagens dos dois voos sem escalas que estão previstos para 22 de janeiro de 2018. A Gol foi a única a companhia até agora a ter voos aprovados com jatos de grande porte. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que está analisando a decisão do TCU. Somente após essa análise é que a agência vai se posicionar sobre o assunto. Enquanto isso não acontece, a Gol confirmou que irá continuar a vender as passagens.

A suspensão da portaria atendeu a um pedido do senador Antonio Augusto Junho Anastasia (PSDB/MG). O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa pedido da BH Airport, concessionária de Confins, para que seja concedida liminar suspendendo os voos na Pampulha.

Fonte: Hoje em dia
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qua Mar 14, 2018 1:18 pm

Infraero anuncia leilão de bens dos aeroportos da Pampulha e Carlos Prates

Infraero divulgou nesta terça-feira (13) que vai realizar um leilão de bens móveis dos aeroportos da Pampulha e do Carlos Prates em Belo Horizonte. Dezoito lotes foram colocados a venda: veículos utilitários, equipamentos de informática e raio-x, mobiliários diversos, eletroeletrônicos, entre outros.

O leilão está marcado para a próxima terça-feira, dia 20, e os interessados podem conhecer os bens disponíveis na próxima segunda-feira (19). As visitas devem ser agendadas pelo telefone (31) 3490-2185. Podem participar pessoas físicas e jurídicas.

O certame será realizado na empresa Apa Leilões, no auditório do Centro de Suporte Técnico Administrativo de Belo Horizonte, perto do Aeroporto da Pampulha, a partir das 10h. Os lotes podem ser consultados no site da empresa: http://www.apaleiloes.com.br/produtos/buscar

Os materiais não são mais utilizados pelos aeroportos ou foram substituídos, segundo a Infraero.

Fonte: G1

Veja também o edital: https://s3.amazonaws.com/elasticbeansta ... 709651.pdf
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Seg Jul 09, 2018 6:31 pm

Infraero garante espaço para ampliar Aeroporto da Pampulha

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) garantiu espaço para uma eventual ampliação do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A estatal aguarda a integração de área no bairro São Luiz, em frente ao terminal, para dar início ao processo que prevê, entre outras obras, o aumento do pátio de aeronaves e a construção de três centros comerciais, dois na área da atual Vila dos Aeronautas e outro, maior, próximo à barragem e à avenida Antônio Carlos.

O espaço, de 258 mil metros quadrados, será fundamental para uma futura ampliação do aeroporto e o aumento de sua capacidade. Segundo o Comando da Aeronáutica, todos os setores do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizados hoje nos arredores da Praça Bagatelle, no bairro São Luiz, serão transferidos para Lagoa Santa, na Grande BH, e o terreno utilizado atualmente pelo órgão será entregue à Infraero, responsável pelo terminal. A Força Aérea anunciou que a conclusão das obras do CIAAR no município vizinho está prevista para setembro deste ano.

“Tão logo a área seja integrada ao sítio do aeroporto da Pampulha, a Infraero buscará a aplicação do Plano Diretor aprovado juntamente à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), com o desenvolvimento comercial, consoante às possibilidades mercadológicas”, afirmou a estatal em nota.

Desde 2005, a Pampulha opera apenas voos regionais e serviços de táxi aéreo, como parte do processo de transferência das operações para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, a 40 quilômetros do Centro de BH. A mudança se deu a partir de um acordo entre Anac, governo de Minas e prefeitura, com o objetivo de valorizar o vetor Norte da cidade e a região no entorno da Cidade Administrativa. O Aeroporto de Confins foi concedido à iniciativa privada em 2013 e é administrado pela concessionária BH Airport.

Em meio a impedimentos judiciais e projetos de ampliação, a ociosidade do Aeroporto da Pampulha aumenta a cada ano. Lojas e até a cafeteria fecharam as portas.

Divergência

Para o economista Felipe Leroy, o benefício econômico trazido pela ampliação é inegável e causaria um crescimento em cascata na região. “Todo o entorno seria favorecido, inclusive a estrutura hoteleira e os equipamentos culturais, muito presentes na Pampulha”, explica.

O economista defende ainda que um terminal mais acessível possibilitaria o incremento do turismo de negócios na capital mineira. “Hoje, a distância entre o aeroporto e o centro urbano cria um empecilho logístico para os executivos e impede que a cidade se concretize como um polo no turismo de negócios”, defende.

Entre os moradores da capital, não há consenso em relação à ampliação. Lúcio Flávio de Paula, servidor municipal, de 29 anos, mora no bairro Santo Antônio e é um dos idealizadores do movimento #PonteAéreaJá, que defende a retomada da Pampulha desde 2015. “Queremos a liberdade de escolha e uma livre concorrência que deixe os preços mais acessíveis. Temos o aeroporto mais distante do Brasil e o custo é exorbitante. Pagamos o ônus de uma decisão política e equivocada, tomada sem o consentimento da população”, afirma.

A aposentada Jane Cristina Moizes Barcelos, de 64 anos, mora a duas quadras do terminal, e pensa diferente. Segundo ela, a retomada das operações de voos comerciais causaria transtornos para os moradores da região, em termos de trânsito e ruídos, e traria o risco de acidentes, já que prédios altos foram construídos no entorno. “Isso não deveria nem ser cogitado. Nenhuma cidade desenvolvida tem um aeroporto no meio de uma área residencial. Quem mora na Zona Sul acha um absurdo ter que viajar até Confins, mas e nós que moramos aqui? Se ampliar, a pista vai ficar quase dentro da minha casa”, diz.

Número de voos em terminal caiu de 243 para três por dia

Em 2002, quando bateu o recorde histórico, o aeroporto da Pampulha recebeu mais de 3 milhões de passageiros e operou um total de 88.737 pousos e decolagens. Na média, foram 243 voos por dia.

Em 2005, o antigo Departamento de Aviação Civil e a Infraero transferiram todos os voos de longa distância para o Aeroporto Internacional de Confins, deixando a cargo do terminal da Pampulha apenas viagens para o interior mineiro e serviços de táxi aéreo.

De lá para cá, o volume total de passageiros que passam pelos portões de embarque e desembarque despencou de 1,28 milhão para 300 mil – o equivalente a 15% da capacidade do terminal. Atualmente, o número de voos não ultrapassa os 27 por semana, uma média de apenas três por dia.

Consequentemente, a receita de R$ 3,1 milhões gerada pelos voos nos tempos áureos do terminal se transformou em um déficit de R$ 24,35 milhões por ano.

Em maio deste ano, a Gol Linhas Aéreas anunciou que encerraria as operações na Pampulha em agosto, o que poderia agravar ainda mais a situação. Também em 2018, a Passaredo Linhas Aéreas encerrou as atividades na capital mineira.

Desde 2015, projetos de recuperação do terminal enfrentam questões judiciais e embargos. Entre os principais obstáculos enfrentados está a Concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport), que administra o Aeroporto de Confins. Em novembro, a empresa impetrou um mandado de segurança com pedido de liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender a liberação dos voos comerciais e de longa distância no Aeroporto de Pampulha.

Na época, a empresa defendeu não se tratar apenas de uma perda de receita, mas da perda de conectividade, já que a demanda de BH não justifica a necessidade de dois aeroportos. Informou ainda que, caso sejam retomados os voos, as operações comerciais na Pampulha podem derrubar a receita de Confins de 8,5% a 51%.

Procurada pela reportagem, a BH Airport disse que não vai se manifestar sobre a eventual ampliação da Pampulha na área do CIAAR.

Fonte: Hoje em dia
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qua Set 19, 2018 12:46 pm

Sócia da concessão de Confins demonstra preocupação sobre movimentações na Pampulha

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A possibilidade de retomada de voos comerciais de grande porte volta a sobrevoar o aeroporto da Pampulha. No dia 11 de setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma portaria para homologar o aumento da capacidade da pista, que agora está apta a receber aeronaves da categoria 4C. Na prática, isso viabiliza voos com maior capacidade de passageiros, foco central das companhias aéreas. Por meio da assessoria de imprensa, a Anac explica que trata-se de homologações técnicas. Mas as movimentações já provocaram preocupação junto à CCR, uma das sócias na concessionária BHAirport, que administra o aeroporto de Confins.

Apesar dos rumores de reabertura, nada pode acontecer até que o Tribunal de Contas da União (TCU) julgue a medida cautelar que suspendeu uma portaria do Ministério dos Transportes a favor da volta dos grandes voos. A pasta diz que está obedecendo à recomendação do TCU, que, por sua vez, afirma não haver previsão para o julgamento.

Em agosto último, a Anac já tinha anunciado a coordenação de novos slots para Pampulha, para a temporada de inverno de 2018. O diretor da CCR Aeroportos Eduardo Camargo teme os impactos negativos sobre fluxo de passageiros e receita de Confins. Ele adianta que, se a retomada da Pampulha for uma decisão definitiva, o grupo vai pedir um novo reequilíbrio contratual. Em último caso, esgotadas as possibilidades, ele não descarta devolução da concessão, que termina em 2046. “A devolução seria uma medida drástica, a ser tomada em último caso. Primeiro, vamos calcular o impacto e pedir um reequilíbrio, que poderia ser por meio da outorga (desconto) ou remodelagem das obrigações de investimento”, afirma. 

Entre tais obrigações, assumidas quando a CCR arrematou Confins por R$ 1,82 bilhão em 2013, está a construção de uma segunda pista. Por contrato, teria que ficar pronta até 2020 ou quando o aeroporto atingisse 198 mil pousos e decolagens. Atualmente, são 100 mil por ano. O adiamento já está sendo discutido, opção que tende a ganhar mais força caso Pampulha seja reaberto. “Temos discutido a possibilidade de postergação desse investimento, com o consequente reequilíbrio do contrato, que geraria um crédito (para o governo)”, explica. Hoje, embora tenha capacidade para 22 milhões de passageiros/ano, Confins recebe 10 milhões.

Segundo Camargo, estudos encomendados pela CCR estimam que a retomada do terminal da Pampulha causaria uma redução de até 20% dos passageiros em Confins. “Para o Estado, as perdas calculadas para o PIB são de R$ 30 bilhões até o fim da concessão”, diz. 

Fonte: O Tempo
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qua Set 26, 2018 2:53 pm

Infraero expande área para ampliar Aeroporto da Pampulha

Desde 11 de setembro, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou a pista do aeroporto da Pampulha para receber aeronaves de maior porte, as expectativas sobre a volta dos voos interestaduais decolaram. Tudo depende do Tribunal de Contas da União (TCU) votar a medida cautelar que suspendeu a retomada. O processo entraria na pauta de votação nesta quarta-feira (26), mas foi retirado. Enquanto há travas judiciais, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) faz seu dever de casa e já tem um plano traçado para expansão do terminal, com direito a empreendimentos comerciais e preparação para voos entre capitais.

“A Infraero tem um belo projeto de desenvolvimento para a região ao redor do aeroporto da Pampulha, envolvendo empreendimentos comerciais diversos, com benefícios não só para a região, mas para a sociedade mineira como um todo, além de atender uma demanda reprimida de pontes áreas, a partir da retomada dos voos no aeroporto”, confirma a estatal.

Esse projeto é um desejo antigo da Infraero, mas faltava espaço para implantar o plano diretor que, inclusive, já tem aprovação da Anac. Agora, não faltará mais, pois a Aeronáutica, que ocupava algumas áreas no local para capacitação de oficiais, está de mudança e a devolução já começou. “O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) iniciou em setembro o processo de transferência para as novas instalações localizadas em Lagoa Santa (região metropolitana de Belo Horizonte). A mudança se dá pela necessidade de modernização e ampliação das instalações, devido ao aumento de cursos ministrados”, explica a Força Aérea Brasileira (FAB).

A Infraero lembra que qualquer investimento na expansão do terminal depende da liberação do TCU. A estatal ainda não forneceu os detalhes sobre o que será feito no aeroporto, mas adianta que, assim que as áreas antes ocupadas pela Aeronáutica forem liberadas, ela aplicará o plano de desenvolvimento comercial, consoante com as possibilidades mercadológicas. Ainda segundo a Infraero, o espaço antes ocupado pelo Comando da Aeronáutica deve ser liberado totalmente até o fim deste ano.

A medida cautelar do TCU suspendeu a portaria do Ministério dos Transportes que autorizava a retomada de voos de grande porte entre Estados, a partir de Pampulha. As companhias aéreas têm interesse em voltar. A concessionária que administra Confins é contra, pois teme impactos negativos com perda de até 20% dos passageiros.

Para cada R$ 1 que entra, R$ 2,32 saem

Para cada R$ 1 de receita gerado pelo aeroporto da Pampulha no primeiro semestre deste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) teve que gastar R$ 2,32. Entraram R$ 11,1 milhões no caixa, mas saíram R$ 25,8 milhões. Com sucessivos anos de prejuízo, que só de janeiro a junho de 2018 acumula R$ 15,7 milhões, a retomada dos voos de maior porte na Pampulha é a esperança da Infraero para salvar o aeroporto.

Atualmente, Pampulha só opera voos regionais com aviões de pequeno porte e aviação executiva, que preenchem somente 11,7% da capacidade total do aeroporto (234 mil passageiros/ano). Antes da transferência dos voos de Pampulha para Confins, em 2005, esse volume ultrapassou 3 milhões

Até agosto deste ano, 143,9 mil passageiros passaram por lá, quatro vezes menos em relação há cinco anos. No mesmo período de 2014, foram 613,2 mil passageiros.

Fonte: O Tempo
 
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Re: Aeroporto da Pampulha-MG - PLU / SBBH

Qua Nov 07, 2018 12:20 pm

Volta dos voos para Pampulha pode ser definida ainda nesta quarta pelo TCU

O destino do aeroporto da Pampulha pode ser definido nesta quarta-feira (7). O processo que envolve a volta dos voos interestaduais está na pauta do dia do Tribunal de Contas da União (TCU). Já existe uma recomendação da área técnica do tribunal para permitir a retomada das operações domésticas regulares. Se o acórdão for favorável, a medida cautelar que suspendeu a autorização para tais operações deixa de valer, e a Portaria 911/2017 do Ministério dos Transportes, que determinou a volta desses voos, entra em vigor imediatamente. A partir daí, a reativação ficará por conta dos pedidos das companhias aéreas e da avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a Anac, não há nenhum impedimento técnico em relação à infraestrutura do terminal, que tem o nome de Carlos Drummond de Andrade. Em setembro, a agência até homologou a pista para aeronaves de maior porte.

Como os pedidos de voos dependem de análise, ainda é cedo para estimar uma data para a retomada. No entanto, se depender do apetite das companhias aéreas, não vai demorar. Gol, Latam, Azul e Avianca já manifestaram interesse, caso o terminal seja reaberto para operações entre Estados.

Entretanto, há uma forte resistência por parte dos moradores do entorno e, principalmente, da BH Airport (consórcio formado pelo Grupo CCR e pela Zurich Airport), que administra o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Esse terminal já opera abaixo da capacidade e teme que a liberação do aeroporto da Pampulha piore a situação, com a migração de voos e passageiros.

O presidente da Zurich Airport da América Latina, Stefan Conrad, destaca que Confins teria que mais do que triplicar para justificar a entrada em operação de outro aeroporto. “Em Belo Horizonte, hoje, a demanda é de 10 milhões de passageiros/ano. Estudos internacionais independentes, como o da consultoria Leigh Fisher, concluíram que, na economia de países emergentes, a eficiência do sistema de múltiplos aeroportos ocorre quando o primário processa mais de 35 milhões de passageiros/ano. Ou seja, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, nessa perspectiva, precisaria crescer 3,5 vezes para atingir esse gatilho de 35 milhões”, justifica Conrad.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que é responsável pela administração do terminal da Pampulha, e o Ministério dos Transportes, que defende a volta dos voos – embora tenha elaborado um parecer técnico reconhecendo todos os impactos que esse retorno traria para Confins –, só vão se manifestar após a decisão do TCU.

Vistas

Pode demorar. Há chance de a definição não sair nesta quarta-feira. Nos últimos dois dias, foram registrados dez pedidos de sustentação oral e quatro de vista. O TCU não informou quem solicitou.

Fonte: O Tempo

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