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Aeroporto de Macapá-AP - MCP / SBMQ

Dom Jul 30, 2017 1:31 pm

Infraero desmente boatos que aeroporto de Macapá teria perdido a condição de terminal internacional

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Brasileiros que residem na Guiana Francesa receberam a informação essa semana de um suposto “rebaixamento” de categoria do Aeroporto de Macapá, que teria perdido a condição de terminal internacional. Uma passageira da Azul – única companhia aérea brasileira a operar voos para Caiena – disse ter ouvido essa informação na capital da Guiana Francesa, dos próprios funcionários da empresa, diante de questionamentos a respeito da falta de voos para a capital do Amapá. Em Macapá, a representação local da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nega peremptoriamente essa notícia.

A reportagem ouviu a atual superintendente da Infraero em Macapá, Keila Paula de Moraes, que garantiu a permanência do terminal amapaense como um aeroporto internacional. “Continuamos com essa categoria, tanto que os serviços de aduana permanecem em pleno funcionamento, atendendo inclusive a aviação executiva internacional e tudo o que precisa ser internado no Brasil a partir de Macapá”, disse a representante da Infraero.

Já na Polícia Federal, o Superintendente Regional, delegado Raimundo Soares de Freitas, falou à reportagem por telefone – ele está de férias – a respeito do assunto e também assegurou que os serviços a cargo da PF também permanecem inalterados no aeroporto. “Nossos plantões ocorrem normalmente, a cargo da delegada Tainá, que é a chefe do setor de controle internacional dos voos”, disse ele.

Atualmente, a outra companhia aérea brasileira a operar voos para a região do chamado Platô das Guianas (Suriname, Guiana Francesa e República da Guiana) é a Gol Linhas Aéreas, na rota Belém/Paramaribo, porém também não confirma voos a Macapá. “Ao menos um voo semanal para Macapá seria muito importante para o incremento do turismo regional, aquele que integraria toda essa região compreendida entre o Amapá, Pará e Guianas”, diz Pietrina Salgado, da ABAV-AP.

Trajetória

A história do Aeroporto de Macapá, que foi rebatizado em abril de 2009 como Alberto Alcolumbre em homenagem a um grande empresário local, começou a ser escrita na década de 1930 durante a Segunda Guerra, quando o governo dos Estados Unidos buscou composição com o Brasil para construção de bases aéreas militares. No ano de 1943, na época do antigo Território Federal do Amapá, o então governador Janary Nunes, convidou o coronel Belarmino Bravo, da Força Aérea Boliviana, para fundar o Aeroclube de Macapá, para desenvolver, basicamente, atividades na área social e recreativa.

‘Puxadinho’ era para ser temporário e foi ficando

Na primeira gestão do então presidente Luís Inácio Lula da Silva, foi lançada a obra de construção do novo aeroporto de Macapá, mas o consórcio vencedor da licitação, liderado pela embroncada Construtora Galtama, acabou abandonando a obra, que segue levtamente sob a coordenação de outras empresas que formavam o conjunto de empresas.

Mas para amenizar a falta de estrutura do velho terminal de passageiros de Macapá, a Infraero realizou, a toque de caixa, a instalação de uma estrutura modular para fazer frente às novas demandas que o Amapá já aprsentava, tanto do ponto de vista do crescimento populacional quanto do próprio desenvolvimento econômico.

Várias melhorias foram realizadas no aeroporto como a troca do piso e do forro, além da reforma de sanitários do terminal de passageiros em 2012. No ano seguinte, os trabalhos continuaram com a construção de módulos operacionais para as salas de embarque e desembarque, a revitalização da fachada e a ampliação do terminal de passageiros e do pátio de aeronaves. As reformas possibilitaram o aumento da capacidade de passageiros de 750 mil para 2,1 milhões por ano.

Fatos históricos passados no velho terminal do então Território Federal

A história do Aeroporto de Macapá vem ainda dos tenpos do Território Federal do Amapá (TFA). Com a instalação do Serviço de Aeronáutica (Saer), em 1953, composto por um hangar, um avião Bonanza Beechcraft A 36 e um campo de pouso, a sistematização de frequência de voos ficou consolidada. O avião foi adquirido com o objetivo de atender com mais rapidez a cobertura dos serviços administrativos do governo e, ao mesmo tempo, auxiliar a população no transporte de medicamentos para o interior ou de pessoas doentes para Belém do Pará. No ano de 1956 foi criado no Aeroclube do Macapá, o curso de piloto de aeronaves. Em 1958, ocorreu a transferência das atividades aeroportuárias do campo de pouso então existente na Avenida FAB para a atual base do Aeroporto Internacional de Macapá. O Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre passa à administração da Infraero em março de 1979.

Curiosidades

Em 1955, o ex-presidente da Argentina, Juan Domingo Perón, deposto em 1955 por um golpe militar, hospedou-se por um dia na Base Aérea do Amapá, a caminho do exílio.

Já em 1958, ocorreu a transferência das atividades aeroportuárias do campo de pouso então existente na Avenida FAB para a atual base do Aeroporto Internacional de Macapá. Aliás, isso acabou originando a denominação da via, a principal avenida do centro da cidade de Macapá.

Nos idos de 1980, Obras de arte em exposição permanente no aeroporto recepcionam os passageiros: um busto em bronze em homenagem a Coaracy Monteiro Nunes, primeiro deputado federal pelo Amapá, uma pintura de Raimundo Braga de Almeida – doada pelo autor em 1980 –, que retrata a capital, vista sob o ângulo principal da Fortaleza de São José, além de um monumento em miniatura da mesma Fortaleza.

INFORMAÇÕES

– O Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre passou à administração da Infraero em março de 1979.
– O Aeroporto Internacional de Macapá passou a se chamar oficialmente Alberto Alcolumbre em abril de 2009, em homenagem a um grande empresário da cidade.
– Em 1958, a transferência das atividades aeroportuárias do campo de pouso na Avenida FAB para a atual base do Aeroporto de Macapá.
- 1930: Ano de abertura da Base Aérea do Amapá.
 
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Re: Aeroporto de Macapá-AP - MCP / SBMQ

Qui Jan 17, 2019 11:37 am

Infraero promete para o primeiro semestre entrega do novo aeroporto de Macapá

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O governador do Amapá, Waldez Góes, considera essencial ao plano de desenvolvimento econômico do Amapá, a conclusão do Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre. O novo aeroporto está com o terminal de passageiros e acesso viário 90% concluídos, o que foi constatado durante visita técnica realizada nesta quarta-feira, 16, ao local.

O novo aeroporto, em sua totalidade (terminal de passageiros, estacionamento e pátio de aeronaves), está orçado em R$ 163,2 milhões, com recursos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e bancada federal, com articulação do governador Waldez Góes.

Desenvolvimento

O chefe do Executivo estadual destacou que o Amapá está bem localizado estrategicamente, seja para transporte fluvial ou aéreo, de pessoas ou de cargas, por isso é essencial contar com uma infraestrutura capaz de acompanhar o crescimento do Estado.

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“Para nós é muito importante contar com um aeroporto de primeiro mundo, pois ainda não temos ligação terrestre com o restante do país. Então, no que tange ao transporte multimodal, o aéreo é indispensável. Esse investimento é fundamental ao processo de desenvolvimento que o Amapá passa a viver, junto ao processo de verticalização das cadeias produtivas e de industrialização que, para nossa gestão, são prioridades”, explicou o governador.

Góes pontuou, ainda, que a nova concepção do aeroporto vai oportunizar circulação de renda e lazer na capital e, portanto, maior qualidade de vida à sociedade. “Vamos contar com uma concepção de aeroshopping, que vai gerar postos de trabalho, atrair turistas e famílias amapaenses ao lazer, entretenimento e gastronomia. São poucas cidades que tem o privilégio de ter um aeroporto com essa infraestrutura”, registrou Góes.

Urbanização

O governador considerou, ainda, que o Estado prepara um projeto de urbanização e mobilidade urbana que vai agregar ainda mais valor ao novo aeroporto. Trata-se da Linha Azul, vias interligadas que vão circundar todo o entorno da área da Infraero, ligando bairros como o São Lázaro, Pacoval, Jesus de Nazaré, chegando ao aeroporto, no bairro Santa Rita.

De acordo com a Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), a Linha Azul foi pensada junto com as equipes técnicas da Infraero. O projeto está em fase de conclusão e a previsão é de que as obras iniciem até 2020.

Novo aeroporto

Conforme explicou o gerente de fiscalização da Infraero, Heuriê Marcelo, as obras do novo aeroporto estão divididas em duas fases. A primeira, que está 90% concluída, contempla o Terminal de Passageiros e o acesso viário. Esta fase, segundo a Infraero, deve ser finalizada e colocada em funcionamento até o primeiro semestre de 2019. De acordo com Heuriê, as obras já chegaram a gerar mais de 900 empregos diretos. Atualmente, são 608 postos de trabalho gerados diretamente, entre outros, de forma indireta.

Depois da primeira etapa entregue, explicou o gerente, iniciará a segunda fase. O aeroporto antigo será demolido para dar lugar às obras do pátio de aeronaves. Por sua vez, o pátio deve ser concluído em agosto de 2019.

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De acordo com a Infraero, no terminal de passageiros, serão 25 cabines de check in – 15 a mais que o atual. A instalação se assemelha a dos aeroportos mais modernos do mundo. A nova estrutura ampliará o número de pontos comerciais de 24 para 70, dentre lojas, restaurantes panorâmicos e outros. As vagas de estacionamento do aeroporto de Macapá, atualmente somam 178. Com a nova estrutura, será ampliado para 780 vagas.

O pátio terá capacidade para 8 aeronaves de grande porte e 17 aeronaves de pequeno porte, além de três pontes de embarque, cumprindo os requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“O projeto é pensado para daqui a 35 a 40 anos. Pensamos no macro para atender à demanda crescente no Amapá. O novo aeroporto vai aumentar de 2 milhões para 5 milhões a capacidade de passageiros ao ano, e conta com um moderno sistema de automação que passa pelas esteiras, iluminação e pontes de embarque”, explicou o gerente, registrando que a automação do aeroporto deve gerar economia de cerca de 40% em iluminação. E que as pontes de embarque serão nos moldes das existentes em Dubai, que se movem a 180° e atendem a qualquer altura de aeronave.

Articulação

O deputado federal Vinícius Gurgel foi um dos mais envolvidos, na bancada, com a articulação de recursos para o novo aeroporto. Durante a visita, ele destacou a magnitude do empreendimento.

“Com certeza daremos um salto de qualidade muito grande no aeroporto de Macapá, reunindo, inclusive, pontos comerciais com serviços essenciais à área, como agências de viagens. A estrutura moderna vai melhorar muito a qualidade de vida das pessoas e as condições de trabalho dos que atuam na aviação civil”, concluiu o deputado.

Também compuseram a comitiva, o vice-governador do Amapá, Jaime Nunes; a deputada estadual Luciana Gurgel; a superintendente do aeroporto Alberto Alcolumbre, Keyla Moraes; além de membros da equipe de governo e técnicos da Infraero. A imprensa local acompanhou a visita técnica.

Fonte: Correio Amapaense
 
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Re: Aeroporto de Macapá-AP - MCP / SBMQ

Ter Abr 09, 2019 10:48 am

Presidente confirma ida ao Amapá para inauguração do Aeroporto de Macapá

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Em vídeo gravado ao lado do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado Federal, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que virá ao Amapá para a inauguração do novo Aeroporto de Macapá Alberto Alcolumbre, marcada para 12 de abril. “Isso não é um convite, é uma ordem de um companheiro de Câmara dos Deputados, e se Deus quiser estaremos junto na inauguração”, disse Bolsonaro no vídeo.

O novo aeroporto de Macapá, que levou 15 anos para ser construído e foi alvo de operação (Navalha) da Polícia Federal, é tido como essencial ao plano de desenvolvimento econômico do Amapá. Em sua totalidade (terminal de passageiros, estacionamento e pátio de aeronaves), está orçado em R$ 163,2 milhões, com recursos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e bancada federal.

De acordo com a Infraero, no terminal de passageiros, serão 25 cabines de check in – 15 a mais que o atual. A instalação se assemelha a dos aeroportos mais modernos do mundo. A nova estrutura ampliará o número de pontos comerciais de 24 para 70, dentre lojas, restaurantes panorâmicos e outros. As vagas de estacionamento do aeroporto de Macapá, atualmente somam 178. Com a nova estrutura, será ampliado para 780 vagas.

O pátio terá capacidade para oito aeronaves de grande porte e 17 aeronaves de pequeno porte, além de três pontes de embarque, cumprindo os requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O novo aeroporto deve aumentar de dois milhões para cinco milhões a capacidade de passageiros ao ano, e conta com um moderno sistema de automação que passa pelas esteiras, iluminação e pontes de embarque”, explicou o gerente, registrando que a automação do aeroporto deve gerar economia de cerca de 40% em iluminação.

HISTÓRIA

De acordo com a Infraero, a história do Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre começou a ser escrita na década de 1930 durante a Segunda Guerra, quando o governo dos Estados Unidos buscou composição com o Brasil para construção de bases aéreas militares. No ano de 1943, na época do antigo Território Federal do Amapá, o então governador Pauxi Nunes, convidou o coronel Belarmino Bravo, da Força Aérea Boliviana, para fundar o Aeroclube de Macapá para desenvolver, basicamente, atividades na área social e recreativa.

Com a instalação do Serviço de Aeronáutica (Saer), em 1953, composto por um hangar, um avião Bonanza Beechcraft A 36 e um campo de pouso, a sistematização de frequência de voos ficou consolidada. O avião foi adquirido com o objetivo de atender com mais rapidez a cobertura dos serviços administrativos do governo e, ao mesmo tempo, auxiliar a população no transporte de medicamentos para o interior ou de pessoas doentes para Belém do Pará. No ano de 1956 foi criado no Aeroclube do Macapá, o curso de pilot o de aeronaves, e em 1958 ocorreu a transferência das atividades aeroportuárias do campo de pouso então existente na Avenida FAB para a atual base do Aeroporto Internacional de Macapá.

O Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre passa à administração da Infraero em março de 1979. Obras de arte em exposição permanente no aeroporto recepcionam os passageiros: um busto em bronze em homenagem a Coaracy Monteiro Nunes, primeiro deputado federal pelo Amapá, uma pintura de Raimundo Braga de Almeida – doada pelo autor em 1980 –, que retrata a capital, vista sob o ângulo principal da Fortaleza de São José, além de um monumento em miniatura da mesma Fortaleza.O Aeroporto Internacional de Macapá passou a se chamar oficialmente Alberto Alcolumbre em abril de 2009. Alberto era tio do senador Davi Alcolumbre.

Fonte: Diário do Amapá

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