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Aeroporto de Piracicaba-SP - QHB / SDPW

Sáb Abr 08, 2017 12:52 pm

Momento econômico é barreira para desenvolvimento do aeroporto de Piracicaba

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Quando o Aeroporto Comendador Pedro Morganti teve a gestão transferida do governo de São Paulo para a Prefeitura de Piracicaba, no final de 2012, a expectativa era que ele ganhasse mais condições de receber investimentos para transformá-lo em polo regional de atividades relacionadas à aviação. Quatro anos depois e em meio à crise que afeta setores da economia, o terminal ainda não alcançou os avanços previstos com a municipalização.

Alguns projetos foram elaborados e outros estão em andamento, segundo a Prefeitura. No entanto, o vice-prefeito e secretário municipal de Governo, José Antônio de Godoy, afirma que “o momento econômico não é propício para investimentos de empresas” no aeroporto. Ele diz ainda que novas ações devem ser realizadas “assim que a economia melhorar”.

Entre as possibilidades estão a abertura de licitações de áreas que possam ser ocupadas, preferencialmente, por escolas de aviação, empresas de manutenção ou até de venda de aeronaves e peças. Outra opção, segundo o governo, seria a realização de uma concorrência pública para que toda a gestão do Pedro Morganti seja assumida pela iniciativa privada.

“O principal objetivo é fazer com que o aeroporto se transforme em polo de desenvolvimento e negócios para a cidade, promovendo novos investimentos relacionados à aviação”, afirmou Godoy.

Atualmente, o terminal tem sistema de operação que permite o funcionamento 24 horas, mas não possui condições de operar linhas comerciais de voo. O Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), é o mais próximo de Piracicaba com o serviço.

Ampliação travada

Inaugurado em abril de 1942 na Estrada Monte Alegre, próximo à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o Pedro Morganti fica a apenas dois quilômetros da área de concentração urbana de Piracicaba. Rodeado por terras da Universidade de São Paulo (USP), no entanto, o terminal não pode ter sua estrutura e pista ampliadas. Isso dependeria de negociações com a instituição estadual de ensino.

“Por diversas vezes foi conversado com diretorias anteriores (da USP), mas não houve interesse. A partir de estudos, entretanto, concluiu-se que o aeroporto de Piracicaba não seria a melhor alternativa para um eventual terminal regional (de voos comerciais) devido à localização. Houve então uma proposta das autoridades aeronáuticas sobre uma área na estrada para Rio Claro”, afirmou Godoy.

Apesar da proposta de construção de um novo aeroporto na região, o governo federal deu prioridade a investimentos em terminais já em funcionamento, informou.

Números do Pedro Morganti

O Aeroporto Municipal de Piracicaba ocupa uma área total de 461.110 metros quadrados, com terminal de passageiros de 175 metros quadrados e 65 vagas de estacionamento. A pista de asfalto para pousos e decolagens tem 1.200 metros de comprimento por 30 de largura. Já o pátio das aeronaves tem 40 por 130 metros, conforme a Prefeitura.

Dez empresas têm concessões para operar no Pedro Morganti atualmente, entre elas, escola de paraquedismo, companhias que fazem manutenção de pequenos aviões, serviços de assessoria e propaganda aérea e outros. Há ainda no local o Aeroclube de Piracicaba e a base do helicóptero Águia da Polícia Militar.

O espaço ainda disponível no aeroporto de Piracicaba seria capaz de abrigar aproximadamente mais 40 hangares de empresas de manutenção, comercialização, escolas, táxi aéreo, aviação agrícola, entre outras iniciativas. Em 2016, segundo a administração, foram realizados 4.096 pousos e decolagens no local. Menos da metade dos cerca de 10,7 mil registros de 2012, ultimo ano antes da municipalização.
 
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Re: Aeroporto de Piracicaba-SP - QHB / SDPW

Seg Mai 22, 2017 12:03 pm

Piracicaba revisa Plano Diretor para colaborar com construção de Aeroporto Regional

O projeto de construção do Aeroporto Regional, que ficará entre as cidades de Rio Claro (SP) e Iracemápolis (SP), avançou e atenderá aos municípios pertencentes ao Aglomerado Urbano. O vice-prefeito e secretário municipal de Governo e Desenvolvimento Econômico, José Antônio de Godoy, disse que a Prefeitura de Piracicaba apoia o empreendimento. Estudos sobre o aeroporto do município farão com que o Executivo revise Plano Diretor da cidade para colaborar com o projeto.

No fim de abril, os secretários municipais de Obras, Arthur Ribeiro, e de Trânsito e Transportes, Jorge Akira, tomaram conhecimento da evolução do projeto, na Secretaria de Aviação Civil, em Brasília (DF).

A empresa Saneproj Ambiental apresentou ao prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), o Plano de Zoneamento de Ruído de Aeródromo (PZR) do Aeroporto Municipal Comendador Pedro Morganti, segundo informou Godoy.

O estudo é exigido pela Agência Nacional de Aviação (Anac) e representa, geograficamente, a área de impacto do ruído aeronáutico decorrente das operações nos aeródromos.

Com os dados, que serão protocolados junto à Anac e ao Comando Aéreo (Comar), o prefeito Barjas Negri deve pedir a revisão do Plano Diretor para a realidade daquele local.

O aeroporto de Piracicaba continuará com pista de 1,2 mil metros e precisará de uma mancha de proteção menor. “Com a conclusão do Plano de Ruídos do aeroporto municipal, a Semob passa a ter parâmetros para poder analisar empreendimentos que tenham interesse de se implantar próximo a sua região, deferindo ou indeferindo sua construção por meio de dispositivos legais”, complementa Arthur Ribeiro.

De acordo com o vice-prefeito de Piracicaba, neste momento, é melhor apoiar a construção do Aeroporto Regional que, inclusive, consta no Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Aglomeração Urbana de Piracicaba.

Os dois secretários foram informados que o Aeroporto Regional ficará em área entre Iracemápolis e Rio Claro. Já foi realizada a topografia do local e, agora, o projeto é analisado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para a emissão da licença ambiental.

“Após a conclusão do projeto básico por parte da Secretaria de Aviação, este será encaminhado aos municípios para que os mesmos estudem qual a forma de viabilizar sua construção, possivelmente por meio de uma parceria público privada (PPP)”, reforçou Ribeiro.

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