Voos de Divinópolis para Campinas têm boas ocupações
O primeiro vôo comercial do aeroporto Brigadeiro Cabral, após as obras de ampliação teve início no dia 6 de julho de 2015, quando o turboélice ATR-72, da Azul Linhas Aéreas, tocou o solo divinopolitano, em dia de festa para a cidade. Uma data que se tornou realidade para muitos, e que ao mesmo tempo, para os pessimistas de plantão, a empresa não iria continuar por muito tempo.
Mas, para desconsolo de muitos, a ocupação dos voos está atendendo as expectativas da Azul, e pelas informações repassadas da Socicam Terminais de Passageiros, que administra o Brigadeiro Cabral, tudo está na maior tranquilidade em relação aos voos ligando Divinópolis a Campinas.
Passageiros
E sem dúvida, 2016 foi o teste final sobre o sucesso ou não dos voos. E o que se viu foi a consolidação da ligação do município com a cidade paulista. Segundo a Socicam, em 2016, foram realizados, pela Azul Linhas Brasileiras um total de 239 voos, com o embarque de 10.805 passageiros e desembarque de 9.942. Totalizando uma ocupação de 60,57% no decorrer do ano.
— Noticia melhor ainda é ver o aeroporto obter o 10º melhor desempenho em relação aos demais aeroportos de todo Estado. Fato de muita importância, visto que na cidade existe um só vôo comercial — lembra a gerente da Socicam Kennia Campos.
Voos
Hoje, o Brigadeiro Cabral tem voos para Campinas aos domingos, com saída as 11h20, e as segundas, quintas e sexta – feiras, com partida as 16h05. Depois da chegada no aeroporto Internacional de Vira Copos, o passageiro, sem custo algum, segue para São Paulo em ônibus da Azul.
Para o empresário Guilherme Faleiro, os voos vieram em boa hora.
— É importante por levar o nome de Divinópolis para fora, além de trazer novos mercados para cidade. Todos os dias que o avião chega têm casa cheia no aeroporto —destacou.
O aposentado Fernando Alves afirma que os voos facilitaram o deslocamento até São Paulo.
— Apesar da desconfiança inicial, hoje os voos são uma realidade. Divinópolis atrai pessoas de todas as partes do Brasil. Estamos ligados com o mundo— avalia.